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Jovem cria aplicativo para acessibilidade usado globalmente

Mateo Salvatto criou aos 17 anos o app Háblalo, hoje utilizado por empresas como BK e Santander.
acessibilidade Háblalo

Aos 17 anos, o argentino Mateo Salvatto abraçou a tecnologia para transformar a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva, criando o aplicativo Háblalo. Inspirado pelo trabalho de sua mãe, professora de crianças surdas, Salvatto uniu a paixão pela tecnologia ao desejo de promover inclusão. Em 2016, nasceu o Háblalo, posteriormente incorporado pela startup Asteroid Technologies, com Salvatto como CEO.

Atualmente, Háblalo beneficia mais de 400 mil usuários em 75 países, incluindo Argentina, Uruguai, Chile e México, e é adotado por grandes corporações como Santander, Samsung, Remax e Burger King para melhorar sua acessibilidade. Este sucesso internacional é parte dos esforços de Salvatto para tornar a comunicação mais inclusiva, tema que ele discutiu no South Summit Brazil 2024, em Porto Alegre.

O aplicativo Háblalo é gratuito e se destaca por sua funcionalidade sem necessidade de internet, promovendo a comunicação por meio de legendas ou voz, acessíveis via escaneamento de QR Code. Esta ferramenta não apenas beneficia grandes empresas mas também está disponível para microempresas, ONGs e instituições públicas.

Salvatto, hoje com 25 anos, compartilhou suas visões sobre o empreendedorismo de inovação, enfatizando a acessibilidade da tecnologia para a nova geração e a importância de criar sociedades mais inclusivas. Ele também revelou planos de expansão para o Brasil, vendo o país como um mercado chave para o Háblalo, dada sua abertura para soluções de acessibilidade.

O CEO reflete sobre a capacidade de inovação na América Latina, mesmo diante de adversidades econômicas, citando o “gene de resiliência” como um diferencial. Ele destaca exemplos de sucesso como Mercado Livre e Decolar.com, que prosperaram globalmente apesar dos desafios. Salvatto vê uma oportunidade para a região se destacar em tecnologia, sugerindo que os governos deveriam investir mais neste setor para estimular o emprego e a mobilidade social.

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