A história de Alex Dillman, um veterano de guerra que ficou paraplégico e saltou de paraquedas, mostra como o paraquedismo se tornou um portal para uma nova vida, marcada pela superação e renovação. Ferido em combate durante sua segunda missão no Afeganistão, Alex enfrentou grandes desafio, desde a perda da mobilidade até a luta contra a depressão. Contudo, foi no céu que ele encontrou um caminho para a cura e a reconexão com seu eu passado.
Após anos de treinamento, o salto solo de paraquedas desde que ficou paraplégico não foi um símbolo de apenas um feito esportivo, mas uma vitória pessoal profunda. Os treinamentos para realizar o salto de paraquedas solo vinham acontencendo desde 2019. Quando finalmente estava pronto e realizou o que parecia impossível, Alex compartilhou: “Nada como meu primeiro salto solo, porque foi minha primeira conexão com meu antigo modo de vida. Uma vez que você faz isso sozinho, espera-se que você tenha um bom desempenho. Não estive nessas circunstâncias desde que estava ativo. Fiquei fisgado, sabia que isso era uma peça do quebra-cabeça”. A experiência trouxe de volta sensações há muito esquecidas e abriu as portas para uma nova perspectiva sobre a vida e suas possibilidades.
Inspirado pela transformação vivenciada, Alex se engajou com uma organização voltada para o uso do paraquedismo como ferramenta terapêutica para veteranos e pessoas enfrentando desafios psicológicos. Esse trabalho reflete o poder do esporte como meio de cura e reabilitação, mostrando como o paraquedismo pode ser um vetor de mudanças “Posso sentir minhas pernas e meus pés até certo ponto. Posso ter uma noção melhor do meu ser geral, sentir o que minhas pernas estão fazendo, sentir o que meus quadris estão fazendo. 30 segundos ou 60 segundos… é o suficiente para mim!”, contou Alex.
Um dos momentos mais marcantes para Alex foi ver seu filho acompanhando um de seus saltos. A experiência alterou a percepção do menino, que sempre viu o pai limitado pela cadeira de rodas. Para Alex, isso representou não apenas uma fonte de motivação mas também uma lição de que os limites são muitas vezes mais mentais do que físicos.