No Brasil, pacientes com casos avançados de leucemia, linfoma e mieloma encontram nova esperança na terapia CAR-T Cell, um método que modifica geneticamente células de defesa para combater a doença. Desde a aprovação pela FDA em 2017, essa terapia tem mostrado resultados muito promissores.
O Hemocentro de Ribeirão Preto se destaca na produção de células modificadas, visando expandir o acesso ao tratamento pelo SUS. Com capacidade para atender até 300 casos anualmente, o objetivo é trazer alívio e uma nova chance de vida para muitos.
Histórias de Sucesso
Vânia Lucia Alves Teixeira e Marico Utiyama Egashira são exemplos do potencial transformador da terapia CAR-T. Vânia, em remissão completa de seu linfoma, e Marico, apesar de enfrentar desafios, destacam a importância dessa inovação médica.
Cerca de 50% dos pacientes submetidos à terapia CAR-T são considerados curados após cinco anos, refletindo tanto o sucesso quanto os desafios dessa abordagem.
Processo Terapêutico
O tratamento envolve coletar e modificar geneticamente as células T do paciente para atacar o câncer, disponível em instituições como o Hospital Albert Einstein e o Hemocentro de Ribeirão Preto.
O Brasil progride na implementação dessa terapia, com estudos clínicos e tratamentos cobertos por planos de saúde, destacando-se na inovação médica.
Opções de Tratamento
Até agora, o tratamento com células CAR-T é indicado para leucemia linfóide aguda, linfoma não Hodgkin e mieloma. Existem duas formas de realizar o tratamento no Brasil: enviando células para laboratórios no exterior, com custos de pelo menos R$ 2 milhões, ou participando de estudos clínicos em instituições nacionais.
Caso de Vânia
Vânia optou pelo tratamento particular, com seu plano de saúde cobrindo os custos após ação judicial. Suas células foram enviadas a um laboratório nos Estados Unidos, exemplificando o acesso a essa terapia inovadora.