Luta contra leucemia: conheça o Fevereiro Laranja

Luta contra leucemia
Foto: Pexels

A luta contra leucemia se intensifica no Fevereiro Laranja, um mês que coloca em foco a conscientização sobre esta doença e incentiva a doação de medula óssea. A leucemia, mais prevalente entre os tipos de câncer, exige atenção para sintomas como anemia, cansaço, fadiga e imunidade baixa.

Especialistas enfatizam a importância do diagnóstico precoce para um tratamento eficaz. Assim, a campanha não apenas busca alertar sobre os sinais de leucemia mas também mobiliza um aumento no número de doadores de medula óssea. A busca por doadores compatíveis muitas vezes ultrapassa o círculo familiar, recorrendo a bancos de medula.

A iniciativa de doação de medula se mostra como um gesto de solidariedade capaz de salvar vidas, considerando a baixa probabilidade de encontrar um doador compatível. Qualquer pessoa saudável de 18 a 55 anos pode se tornar um doador. Desde que não esteja em tratamento de câncer ou tenha doenças relacionadas ao sangue ou sistema imunológico.

Para participar, os interessados devem visitar um hemocentro para se cadastrar e doar uma pequena amostra de sangue para testes de compatibilidade. Se houver compatibilidade, o doador será chamado para a doação, um processo simples que pode oferecer uma nova chance de vida a quem espera por um transplante.

Durante o Fevereiro Laranja, a campanha de luta contra leucemia faz um chamado à ação para educar sobre a leucemia e promover a doação de medula. Ao entender melhor os sinais de leucemia e apoiar a doação, todos podemos contribuir significativamente para “ajudar a salvar vidas”.

Como é a doação de medula óssea?

Retiram-se 5ml de sangue do doador, semelhante a um exame de laboratório, e ele é cadastrado no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do INCA – Instituto Nacional do Câncer. O sistema cruza seus dados genéticos com os de pacientes que necessitam de medula. Se o exame HLA indicar compatibilidade genética, realiza-se a doação. Porém, para ter compatibilidade a chance no Brasil é de uma em cem mil e com alguém de outro país de uma em um milhão.

Como é o transplante?

Se o doador for compatível, ele recebe um aviso e então realiza exames para confirmar suas boas condições de saúde. O procedimento leva cerca de 90 minutos, e o doador recebe anestesia para garantir que não sinta dor. O especialista extrai as células de medula do osso da bacia, e não da espinha, eliminando qualquer risco para a coluna. Do outro lado o paciente tem a sua medula doente destruída e recebe a as células de medula saudável do doador.  A parte da medula retirada do doador se recupera sozinha em no máximo quinze dias.

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