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Implante cerebral contra TOC abre novas portas para tratamento

Primeiro implante cerebral contra TOC realizado em Florianópolis, trazendo nova esperança para tratamentos eficazes.
(Foto: Pexels/Mart Production)

Um paciente de Florianópolis é o primeiro no Brasil a receber um implante cerebral para o tratamento de TOC, oferecendo novas esperanças.

Um Avanço na Medicina Brasileira

Pela primeira vez no Brasil, um procedimento revolucionário foi realizado para combater o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Em Florianópolis, SC, um paciente recebeu “Implante cerebral contra TOC”, sinalizando um avanço significativo na medicina e abrindo novas perspectivas para o tratamento dessa condição.

Um paciente de Florianópolis faz história como o primeiro no Brasil a receber um implante cerebral para o tratamento de TOC. Este avanço notável na medicina abre novas possibilidades para aqueles que sofrem com esta condição.

Compreendendo o TOC

O transtorno obsessivo-compulsivo desencadeia obsessões e compulsões que podem prejudicar significativamente a qualidade de vida. Embora terapias e medicamentos constituam o tratamento padrão, casos mais graves requerem métodos mais avançados. A pessoa com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) tem obsessões – pensamentos, imagens ou impulsos que ocorrem frequentemente, mesmo que ela não queira. Essas obsessões surgem mesmo quando a pessoa está pensando e fazendo outras coisas. Além disso, as obsessões normalmente causam grande angústia e ansiedade. Os temas das obsessões incluem lesionar (a si próprio ou a outros), limpeza ou contaminação, pensamentos proibidos ou tabus (por exemplo, obsessões agressivas ou sexuais) e a necessidade de simetria.

Estimulação Cerebral Profunda: Uma Nova Esperança

Representando essa inovação, a estimulação cerebral profunda ajusta a atividade neural através de eletrodos, oferecendo uma nova rota de tratamento para o TOC. Esta abordagem já beneficia pacientes com outras condições neurológicas.

Benefícios do Procedimento

O neurocirurgião Wuilker Knoner Campos detalhou como o dispositivo permite ajustes remotos, otimizando o tratamento. A bateria do implante, similar a um marca-passo, possui uma vida útil de até dez anos, simplificando a manutenção futura. “É feita uma programação no computador e enviada ao aparelho do paciente. Os eletrodos colocados no cérebro se comunicam por cabos com uma bateria (gerador) que fica implantada abaixo da pele no tórax, exatamente igual ao do marca-passo cardíaco”, afirmou o neurocirurgião ao UOL.

Destinado a Quem?

Este tratamento inovador se destina a pacientes com TOC grave, que não encontraram alívio em terapias tradicionais.

Acessibilidade e Custos

Apesar de seu alto custo, o Sistema Único de Saúde (SUS) já cobre procedimentos semelhantes para outras doenças. Há esperança de que esta terapia se torne mais acessível a todos os pacientes com TOC. Em suma, este avanço no tratamento do TOC no Brasil destaca o potencial transformador das novas tecnologias médicas, enfatizando a importância de investir em pesquisa e desenvolvimento na área da saúde mental.

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