O Turismo 60+ começou a ganhar forma em dezembro ao propor algo simples e transformador: permitir que pessoas acima de 60 anos conheçam novos destinos sem custo. Nesse contexto, a iniciativa responde a um cenário em que a população idosa cresce de maneira constante em São Paulo. Assim, o programa amplia o acesso ao lazer e reforça a convivência como parte do envelhecer com qualidade.
Além disso, a ação lançada pelo Governo de São Paulo oferece viagens de até quatro dias com hospedagem, alimentação, passeios guiados, seguro-viagem e acompanhamento profissional. Durante o anúncio em Águas de Lindóia, o governo apresentou destinos do litoral, do interior e do turismo religioso, o que amplia as opções culturais e ambientais disponíveis aos participantes.
Ao mesmo tempo, o modelo de adesão valoriza a organização local. Prefeituras e organizações sociais poderão solicitar as viagens a partir de janeiro de 2026 por meio de uma plataforma própria. Com isso, os municípios assumem apenas a logística de transporte, enquanto o Estado garante a estrutura da experiência. Dessa forma, o Turismo 60+ aproxima políticas públicas do cotidiano das pessoas e fortalece redes de convivência que seguem ativas mesmo após as viagens.
Turismo 60+ e o acesso ampliado ao lazer
Além disso, o programa garante viagens de até quatro dias com hospedagem, alimentação, passeios guiados, seguro e kit de apoio. Os primeiros roteiros incluem Praia Grande, Ubatuba, Serra Negra, Aparecida e Cunha, cidades que reúnem natureza, cultura e acolhimento. Dessa forma, o programa para idosos retira barreiras históricas que afastavam esse público do turismo organizado.
“O Turismo 60+ amplia o acesso ao lazer e fortalece a convivência social, ao mesmo tempo em que estimula destinos paulistas fora da alta temporada”, informou o Governo do Estado de São Paulo, durante o lançamento do programa em Águas de Lindóia.
Ao mesmo tempo, a proposta de Turismo 60+fortalece vínculos comunitários. As inscrições ocorrem via prefeituras, sempre em grupos com no mínimo 30 participantes. Assim, associações, clubes e organizações sociais passam a atuar juntas, ampliando redes de apoio e convivência. O turismo para idosos deixa de ser exceção e passa a integrar políticas públicas regulares.
Viagens gratuitas e impacto local
Enquanto isso, as cidades participantes enxergam ganhos concretos. Mesmo com despesas principais cobertas pelo Estado, o consumo em comércios locais cresce. Restaurantes, feiras e pequenos serviços se beneficiam da presença constante de visitantes fora da alta temporada. Nesse cenário, o Turismo 60+ ajuda a distribuir renda e estimular economias regionais.
Outro ponto relevante é o cuidado com a experiência. Guias acompanham os grupos e os roteiros respeitam ritmos variados. Com isso, as viagens para pessoas acima de 60 anos passam a dialogar com bem-estar físico, interação social e segurança, fatores decisivos para esse público.
A partir de janeiro de 2026, novas solicitações poderão ser feitas por meio de plataforma própria. A expectativa do governo estadual é ampliar os destinos e consolidar o Turismo 60+ como política permanente. Ao unir lazer, inclusão e desenvolvimento regional, São Paulo aponta um futuro onde envelhecer também significa descobrir novos lugares.
