No coração de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, está o Bioparque Pantanal, reconhecido como o maior aquário de água doce do mundo. O espaço, aberto gratuitamente a todas as idades, oferece uma imersão nas belezas naturais do país. Ao caminhar entre os tanques de água doce, o visitante descobre espécies raras e aprende sobre os biomas brasileiros. Assim, o Brasil mostra que é possível unir turismo, ciência e conservação ambiental de forma inspiradora.
Ciência, arquitetura e natureza no aquário de água doce
O arquiteto Ruy Ohtake idealizou o projeto, inspirando-se no movimento das águas para criar, assim, um ambiente moderno e acolhedor. Além disso, o Bioparque Pantanal mantém 31 tanques abertos à visitação pública, enquanto utiliza os demais para pesquisa, quarentena e reuso de água. Com 5 milhões de litros de água doce, o local é considerado o maior conjunto de ecossistemas aquáticos artificiais do planeta.
O parque também utiliza sistemas automatizados que controlam temperatura, oxigênio e qualidade da água em tempo real. Esse cuidado assegura conforto e equilíbrio às 453 espécies nativas e exóticas que vivem no aquário de água doce. Os visitantes encontram representantes de biomas como Pantanal, Amazônia e Cerrado, além de espécies vindas de outros continentes. Segundo o site oficial do Bioparque, mais de 880 mil pessoas de 129 países já visitaram o local até agosto de 2024.
Em julho de 2025, o espaço registrou crescimento de 80% no público internacional, conforme o Campo Grande News. Para a diretora-geral Maria Fernanda Balestieri, o projeto une emoção e aprendizado. “Cada tanque é um convite à descoberta, um elo entre ciência e encantamento”, afirmou.
Turismo, educação e conservação
Mais do que uma atração, o Bioparque Pantanal se tornou um símbolo da educação ambiental no país. O acesso gratuito amplia o contato das famílias e das escolas com o mundo subaquático, fortalecendo o interesse pelas espécies que habitam o aquário de água doce. Dessa forma, a população aprende sobre equilíbrio ecológico e participa ativamente da proteção dos ecossistemas aquáticos.
O complexo integra ainda uma ala de pesquisa reconhecida pela Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB), responsável por incentivar programas de conservação e reprodução de espécies ameaçadas. Com essa estrutura, o aquário de água doce consolida o Mato Grosso do Sul como referência nacional em turismo sustentável e ciência aplicada.
Um mergulho no amanhã
O Bioparque Pantanal representa um modelo de gestão ambiental que combina tecnologia e sensibilidade. Seu exemplo mostra que cuidar da natureza é um ato de inovação e esperança. Ao vivenciar a experiência do aquário de água doce, cada visitante compreende que preservar as águas é proteger o futuro. Assim, o Brasil reafirma sua vocação de guardião da biodiversidade mundial.