Uma inovação baseada em tijolos de plástico reciclado está redesenhando a forma de construir moradias. A proposta une rapidez, segurança e cuidado ambiental ao permitir que casas completas sejam erguidas em poucos dias. Além disso, a técnica responde a dois desafios globais ao mesmo tempo: o excesso de lixo plástico e a falta de habitação acessível.
Segundo reportagem do Olhar Digital, ao contrário da alvenaria tradicional, os tijolos de plástico reciclado funcionam como peças modulares que se encaixam com precisão. Assim, a obra avança sem o uso de cimento e sem longas esperas. O resultado é uma construção limpa, silenciosa e pronta para uso logo após a montagem.
Como funcionam os tijolos de plástico reciclado
O processo começa com a coleta de resíduos plásticos, que passam por trituração e aquecimento controlado. Em seguida, o material é moldado em blocos estruturais padronizados. Esses tijolos de plástico reciclado possuem encaixes que garantem firmeza e alinhamento, o que acelera cada etapa da obra.
“O sistema modular elimina desperdícios no canteiro e reduz o tempo total de construção”, destaca o Olhar Digital ao analisar a tecnologia.
Além disso, o próprio material oferece isolamento térmico e acústico. Dessa forma, não há necessidade de camadas extras para conforto interno, o que simplifica ainda mais o processo.
Economia, durabilidade e segurança
Outro ponto que chama atenção é o custo. De acordo com o Olhar Digital, construções com tijolos de plástico reciclado podem sair até 40% mais baratas. Essa economia vem da menor demanda por insumos e da redução de equipes especializadas.
No quesito segurança, os blocos são impermeáveis, suportam altas temperaturas e absorvem impactos melhor que o tijolo convencional. Por isso, estruturas feitas esse material lidam melhor com abalos sísmicos e variações climáticas.
Horizontes positivos
O impacto social amplia ainda mais o alcance da inovação. Projetos apoiados pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) já utilizam tijolos de plástico reciclado na construção rápida de escolas e moradias em regiões vulneráveis. Ao transformar descarte em abrigo, a tecnologia aponta um caminho onde sustentabilidade e dignidade caminham juntas, abrindo espaço para cidades mais inclusivas e eficientes.
