Categoria Sustentabilidade

Reflorestamento no Espírito Santo coloca o estado no topo da restauração ambiental

O reflorestamento no Espírito Santo levou o estado à liderança nacional na recuperação ambiental, com milhões de mudas plantadas e produtores rurais como parceiros da floresta.

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O reflorestamento no Espírito Santo passou a chamar atenção em todo o país após o estado alcançar a liderança nacional na recuperação de áreas degradadas. De acordo com dados do Centro de Liderança Pública (CLP), divulgados pelo portal G1, entre 2023 e agosto de 2025 mais de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica foram plantadas em território capixaba. Com isso, uma política ambiental construída ao longo dos anos ganhou reconhecimento público e institucional.

Reflorestamento no Espírito Santo como política de longo prazo

Por trás desse resultado está o Programa Reflorestar, que atua há mais de 12 anos no estado. Ao longo desse período, o projeto uniu governo estadual, prefeituras e setor privado para envolver produtores rurais na recuperação florestal. Além disso, apenas no intervalo iniciado em agosto de 2024, mais de 12 mil hectares receberam novas áreas verdes, com cerca de 11,5 milhões de árvores plantadas, entre espécies nativas e exóticas. Ao mesmo tempo, técnicas como caixas secas, terraços e biodigestores ajudam a proteger o solo e a preservar a água.

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Reflorestamento no Espírito Santo e o retorno da vida no campo

Enquanto as áreas se regeneram, os efeitos também aparecem no cotidiano rural. Em Anchieta, o produtor Antônio Salvador destinou parte de sua propriedade à conservação ambiental. Após recuperar 12 hectares, ele passou a notar o retorno da fauna e a revitalização das nascentes locais. No meio da matéria, o agricultor resume essa transformação vivida na prática:

“Eu me sentia triste, olhava e era pasto puro e não tinha mais alegria. Procurei ajuda para mudar isso.”
— Antônio Salvador, produtor rural e participante do Programa Reflorestar

Horizontes positivos

Assim, o reflorestamento no Espírito Santo mostra que cuidar da terra também pode gerar estabilidade econômica no campo. O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) garante apoio financeiro aos produtores e incentiva a continuidade dos plantios. Como resultado, o estado construiu um modelo que alia produção rural, proteção ambiental e recuperação de paisagens, apontando caminhos consistentes para um futuro com mais água, biodiversidade e qualidade de vida.