Os projetos do Pacto Contra a Fome unem esforços públicos e sociais para combater a fome e reduzir o desperdício. Em São Paulo, o Instituto Pacto Contra a Fome realizou a terceira edição de sua premiação nacional. O evento reconheceu iniciativas que transformam comunidades e alimentam novas oportunidades. Conduzido por Geyze Diniz, presidente do Conselho do Instituto, o encontro reuniu gestores públicos, lideranças sociais e especialistas em segurança alimentar. Assim, o prêmio reforçou o poder da cooperação para garantir o direito à comida digna no país.
Projetos do Pacto Contra a Fome fortalecem comunidades
Seis iniciativas receberam o prêmio de R$ 100 mil cada e o Troféu Pacto Contra a Fome, assinado por Vik Muniz. Entre os premiados, estão a Associação Mulheres Quilombolas Dandara dos Palmares (Salvador/BA), o Centro de Estudos Apolônio de Carvalho e o Gastronomia Periférica (São Paulo/SP). Essas ações criam oportunidades, valorizam saberes tradicionais e promovem alimentação saudável. Enquanto isso, o Instituto Casa Amarela Social, o Instituto Cultural Bantu e o Instituto Terreiro Sustentável foram reconhecidos por reduzir perdas de alimentos. Juntas, essas experiências mostram que os projetos do Pacto Contra a Fome podem mudar realidades de forma concreta.
CEASA Desperdício Zero amplia os resultados dos projetos do Pacto Contra a Fome
Durante a cerimônia, o Instituto lançou o “CEASA Desperdício Zero”, desenvolvido com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (ABRACEN). O projeto oferece modelos de gestão e infraestrutura para bancos de alimentos em todo o Brasil. Segundo o Pacto Contra a Fome, o país desperdiça cerca de 340 mil toneladas de alimentos por ano, equivalentes a R$ 1,5 bilhão em perdas. Por isso, a meta é redistribuir 102 mil toneladas e garantir 700 mil refeições completas por dia. Desse modo, os projetos do Pacto Contra a Fome ganham uma nova dimensão de impacto.
Um futuro alimentado por esperança e cooperação
Desde 2023, os projetos do Pacto Contra a Fome já premiaram 18 iniciativas, somando R$ 1,8 milhão em recursos. Para Geyze Diniz, cada ação premiada reforça o compromisso coletivo com a transformação social: “Essas iniciativas mostram que é possível reduzir desigualdades por meio da alimentação”, destacou. O Pacto atua com apoio das Nações Unidas (ONU) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Assim, o Brasil avança em políticas sustentáveis e prova que, quando a solidariedade se organiza, ela se torna o ingrediente essencial de um futuro sem fome.