Os pirilampos do planeta criam arte que ilumina histórias de cuidado ambiental e conexão com o território. Desde o início, a dupla construiu um caminho próprio ao transformar resíduos em peças cheias de cor e significado. Além disso, cada obra nasce de uma convivência direta com a natureza, o que reforça a proposta de impacto positivo.
Pirilampos do Planeta e a força criativa da natureza
A Casa Vogue apresentou como Lula Duffrayer e Flavio Carvalho encontraram no lar em Teresópolis a base para essa transformação. O contato diário com a Mata Atlântica despertou uma percepção mais profunda sobre sustentabilidade. Lula explica que “viver aqui fez com que nosso olhar para a urgência da sustentabilidade fosse aguçado”. Assim, os Pirilampos decidiram utilizar materiais de reúso na casa e no ateliê, criando um ciclo contínuo de design ecológico.
O encontro com a Cooperativa Fênix ampliou essa missão, porque a dupla identificou ali um grande volume de resíduos plásticos com potencial artístico. Flavio conta que “toda a parte de piso, esquadrias e mobiliário foi feita com materiais de reúso”, o que reforçou escolhas alinhadas ao Projeto Pirilampos do Planeta. Desse modo, eles passaram a produzir arte sustentável, oferecendo oficinas e ações educativas que estimulam ensino ambiental.
Pirilampos do Planeta e o impacto social das obras
Enquanto o trabalho crescia, os Pirilampos participaram de exposições como a instalação de 1 tonelada de resíduos no CCBB BH. Para Lula, os catadores são “os enfermeiros do planeta”, já que atuam como base da reciclagem no país. Por isso, o Pirilampos Planeta decidiu valorizar cooperativas e comunidades em cada projeto.
Arte ecológica como ponte para o futuro
Agora, os Pirilampos do Planeta preparam a mostra Elos, que acontecerá em São Paulo. A iniciativa reforça a relação entre criatividade, reaproveitamento e coletividade. Assim, a arte continua aproximando pessoas da natureza e lembrando que cada descarte pode florescer em novas formas quando recebe atenção humana.
