O Pacote de Belém COP30 ganhou destaque ao ser aprovado por 195 países na conferência realizada na Amazônia. A decisão colocou a agenda climática em um novo patamar. Segundo André Corrêa do Lago, “o início de uma década de mudança”, o consenso reforça a urgência em acelerar ações e apoiar países vulneráveis. Além disso, o acordo une metas globais a soluções praticáveis e amplia a confiança na cooperação internacional.
Logo nas primeiras sessões, a presidência brasileira explicou que a fase atual do Acordo de Belém é orientada pela execução. Por isso, a triplicação do financiamento para adaptação até 2035 aparece como pilar estratégico. Assim, o Roteiro de Adaptação de Baku organiza as tarefas entre 2026 e 2028. Ao mesmo tempo, o Conjunto de Belém, apresentado na COP30, introduziu 59 indicadores voluntários. Esses indicadores fortalecem o monitoramento em água, saúde, ecossistemas, alimentos, tecnologia e infraestrutura.
Pacote de Belém e cooperação internacional
Com foco humano, o Pacote de Belém reforça a centralidade das pessoas por meio do Mecanismo de Transição Justa. Logo, o instrumento amplia capacitações e cooperação internacional. Paralelamente, o Plano de Ação de Gênero fortalece pontos focais e incentiva lideranças indígenas, afrodescendentes e rurais. Assim, o cojunto de medidas aproxima decisões globais do cotidiano e amplia o alcance social das políticas climáticas.
Além disso, foi aprovado medidas que estruturam a execução do Pacote de Belém COP30. A Decisão Mutirão apresentou três frentes essenciais: o Acelerador Global de Implementação, a Missão Belém para 1,5°C e o avanço de NDCs revisadas. Nesse sentido, pelo menos 122 países atualizaram seus compromissos. Em paralelo, anúncios como o FINI, que busca destravar US$ 1 trilhão, o apoio do Fundo Verde, do BID e o RAIZ reforçaram ações imediatas vinculadas ao acordo.
Pacote de Belém COP30 apresenta lista de decisões:
• Triplicação do financiamento para adaptação até 2035.
• Conclusão do Roteiro de Adaptação de Baku.
• Criação de 59 indicadores voluntários.
• Mecanismo de Transição Justa.
• Plano de Ação de Gênero.
• Decisão Mutirão com Acelerador e Missão Belém.
• Reconhecimento de 122 NDCs novas ou revisadas.
• Cerca de 120 Planos para Acelerar Soluções.
• FINI, Fundo Verde, BID, Fundação Gates e Plano de Saúde de Belém.
• Acelerador RAIZ.
• Roteiro de Florestas e Clima.
• Roteiro de Transição dos Combustíveis Fósseis.
• Mandato brasileiro até novembro de 2026.
Os Roteiros de Belém consolidam o combate ao desmatamento e orientam a transição energética. A partir do Acordo de Belém, eles criam base firme para ampliar políticas climáticas e fortalecer o multilateralismo defendido pelo Brasil. Assim, o conjunto reforça a importância da cooperação contínua.
Caminhos futuros da agenda climática
O Pacote de Belém COP30 coloca a cooperação internacional em nova direção e amplia instrumentos de ação rápida. Além disso, esse processo tende a inspirar políticas públicas e ampliar acesso a financiamento verde. Portanto, o Conjunto de Belém estimula soluções climáticas que aproximam a ciência da vida diária e fortalecem a esperança em um futuro mais equilibrado.
