Segundo a Forbes Agro, a IA contra incêndios florestais deixou de ser apenas experimental e passou a integrar estratégias concretas de prevenção nos Estados Unidos. Em novembro, mais de 50 estudantes da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (UC Santa Cruz) se reuniram com esse objetivo comum.
Nesse contexto, o hackathon “Reboot the Earth” propôs dois dias de trabalho intenso voltado a soluções climáticas. A iniciativa, portanto, conectou jovens pesquisadores, tecnologia e desafios ambientais cada vez mais urgentes.
Como a IA contra incêndios florestais antecipa riscos
Durante o evento, as equipes enfrentaram desafios definidos pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e pelo Departamento de Silvicultura e Proteção contra Incêndios da Califórnia (CAL FIRE). Além disso, os projetos buscaram acelerar análises ambientais e melhorar o planejamento de recursos hídricos.
Entre os vencedores, o Fire Oracle se destacou. O projeto utilizou aprendizado de máquina para apoiar queimadas prescritas. Para isso, a equipe treinou a IA contra incêndios florestais com dados da NASA, índices de vegetação, níveis de umidade do solo e mapas geoespaciais. Assim, o sistema passou a indicar áreas com maior risco de fogo.
“Estamos comprometidos em entender esses riscos de forma holística e investir em soluções que possam tratar vários desafios ao mesmo tempo.”
— Casey Kirkpatrick, Diretor de Engenharia Estratégica de Grupo da National Grid
Incêndios florestais avançam além do oeste americano
Enquanto novas ferramentas surgem, o cenário climático se torna mais complexo. Em 2025, os Estados Unidos registraram 51 mil incêndios florestais, número acima da média nacional da última década. Além disso, o risco deixou de se concentrar apenas na Costa Oeste.
Em 2024, por exemplo, Nova York e Massachusetts enfrentaram mais de 2.500 incêndios. Somente em Massachusetts, 1.724 hectares foram atingidos pelo fogo. Diante disso, empresas de serviços públicos passaram a adotar IA contra incêndios florestais, mesmo em regiões antes consideradas de baixo risco.
Um “Sim City” digital para decisões mais seguras
Nesse cenário, a National Grid firmou parceria com a Rhizome. A concessionária passou a utilizar a plataforma gridFIRM, lançada em 2024. O sistema de IA contra incêndios florestais funciona como uma simulação digital da rede elétrica. Dessa forma, permite visualizar como incêndios e eventos extremos afetam os ativos.
Além disso, a plataforma ajuda a priorizar investimentos e planejar respostas preventivas. O gridFIRM combina dados ambientais históricos, modelos climáticos e informações da rede elétrica. Com o tempo, o sistema se torna mais preciso à medida que novos dados são incorporados.
Horizontes positivos
Por fim, a National Grid Partners destinou US$ 100 milhões para ampliar o uso de inteligência artificial nas operações. Com isso, a IA contra incêndios florestais ganha escala e previsibilidade. Assim, a prevenção se transforma em estratégia permanente, protegendo comunidades hoje e fortalecendo a adaptação ao clima de amanhã.
