A COP30 começa no Brasil reunindo líderes de mais de 190 países em Belém (PA), no coração da Amazônia. O evento, que acontece até 21 de novembro, foi aberto neste domingo (10/11) com discursos que destacaram a urgência climática e o papel do Brasil como exemplo de transição verde. A ONU e o governo brasileiro confirmaram que esta é a “COP da implementação”, com foco em transformar promessas em ações concretas para limitar o aquecimento global a 1,5 °C.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, abriu os trabalhos com uma mensagem direta: “Perder a meta de 1,5 °C seria uma falha moral e uma negligência mortal”. A fala ecoou entre as delegações, enquanto representantes de países amazônicos ressaltaram a necessidade de proteger as florestas tropicais e garantir financiamento climático justo.
O papel da Amazônia na COP30 começa no Brasil
A COP30 começa no Brasil destacando a Amazônia como símbolo global de equilíbrio ambiental. Na cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu um pacto pela vida das florestas, dos oceanos e da humanidade. Segundo ele, “a Amazônia é o coração pulsante da luta contra a crise climática e a esperança de um novo modelo de desenvolvimento”.
Além dos discursos, o primeiro dia marcou o lançamento do Tropical Forests Forever Facility, fundo internacional criado para financiar permanentemente a preservação de florestas tropicais. A iniciativa, endossada por mais de 50 países, foi saudada como um marco para a economia verde.
Financiamento e justiça climática no início da COP30
Entre os temas centrais que ganham força à medida que a COP30 começa no Brasil, estão o financiamento climático e a justiça ambiental. Países em desenvolvimento pediram que as nações ricas cumpram suas promessas de repasses financeiros para adaptação e mitigação. A Índia reforçou que “sem financiamento previsível e acessível, não há transição possível”.
Especialistas destacam que, além dos recursos, é essencial garantir que o dinheiro chegue onde mais faz diferença: nas comunidades que protegem as florestas e enfrentam os impactos diretos da crise. Essa visão humaniza a agenda climática e amplia a participação de povos indígenas e populações tradicionais.
Cooperação e esperança marcam o primeiro dia
À medida que a COP30 começa no Brasil, cresce o sentimento de que a conferência pode inaugurar um novo capítulo de cooperação global. A presença de delegações de todos os continentes reforça o compromisso coletivo de agir agora. Belém se torna palco de um debate histórico — não apenas sobre emissões, mas sobre futuro, dignidade e equilíbrio planetário.
Entre anúncios e promessas, o que mais se destaca é o tom de esperança. A COP30 nasce sob o signo da Amazônia, lembrando que proteger a floresta é proteger a vida.