As queimadas têm sido um problema constante na preservação de áreas verdes, especialmente em regiões como o Distrito Federal. Em uma ação inspiradora, a comunidade local se uniu para restaurar a Floresta Nacional (Flona) do DF, que foi afetada por incêndios nos últimos anos. O projeto, chamado “Mutirão pela Vida”, reuniu pessoas de todas as idades e profissões para participar de um dia de intensas atividades de replantio e restauração.
Replantio e recuperação em mutirão
No mutirão, os voluntários se organizaram em equipes para plantar mudas e distribuir sementes na área degradada. A ação coletiva, com o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), busca devolver à floresta parte do que perdeu. O chefe da Flona, Fábio dos Santos Miranda, destacou que foram disponibilizadas 189 vagas para voluntários, e a expectativa é recuperar uma área de aproximadamente três hectares.
No entanto, Fábio lembra que o impacto das queimadas foi extenso, atingindo mais de 2.500 hectares. “Até o final da temporada de chuvas, esperamos ter restaurado cerca de 500 hectares”, explicou ele.
A gravidade das queimadas no DF
Os incêndios na Flona de Brasília resultaram na destruição de 45,85% da unidade de conservação federal, o que representa cerca de 2.586 hectares. Esse número marca o pior incêndio registrado na última década. As queimadas causaram sérios danos ao ecossistema local, afetando a fauna e a flora da região. Ainda assim, o trabalho dos voluntários é uma prova de que a comunidade pode fazer a diferença ao tomar uma atitude em favor da natureza.
Próximos passos e engajamento
A ação de recuperação não para por aqui. Estão previstos novos mutirões para os dias 15 de novembro e 10 de dezembro, com o objetivo de envolver ainda mais pessoas nesse esforço. A união da comunidade reflete o poder da ação coletiva em prol do meio ambiente e reforça a importância de cuidar das áreas naturais que garantem a biodiversidade.
