Categoria Saúde

Combinação de suplementos contra tumor cerebral agressivo indica tratamento alternativo

Estudo na Índia aponta que suplementos contra tumor cerebral agressivo reduziram inflamação e marcadores do glioblastoma, abrindo nova linha de pesquisa para um dos cânceres mais difíceis de tratar.

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A combinação de suplementos contra tumor cerebral agressivo tem sido desenvolvida por um estudo conduzido na Índia que indica mudanças no comportamento do glioblastoma, considerado o tipo mais difícil de tratar. Nesse contexto, a equipe do Centro Avançado de Tratamento, Pesquisa e Educação em Câncer realizou a pesquisa e publicou os resultados na revista Nature em 30 de setembro de 2025. Assim, os cientistas apresentaram uma abordagem que evita o ataque direto às células do tumor.

Diferentemente das terapias tradicionais, os pesquisadores optaram por interferir no ambiente inflamatório que sustenta o crescimento do câncer. Para isso, eles testaram uma combinação de resveratrol e cobre em 20 pacientes que aguardavam cirurgia para retirada do tumor. Enquanto metade recebeu o suplemento quatro vezes ao dia por cerca de 11 dias, a outra metade integrou o grupo controle.

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Como os suplementos contra tumor cerebral agressivo foram avaliados

Após a cirurgia, a equipe analisou em laboratório os tumores removidos. Nos pacientes que utilizaram os suplementos contra tumor cerebral agressivo, o marcador Ki-67, associado à multiplicação das células tumorais, apareceu cerca de um terço menor. Além disso, as análises indicaram queda aproximada de 41% em moléculas que permitem ao câncer escapar do sistema imune.

Em paralelo, os pesquisadores observaram redução de biomarcadores ligados a células-tronco tumorais, conhecidas por favorecer a recorrência do glioblastoma. Ao mesmo tempo, nenhum efeito colateral relevante surgiu durante o período de uso do suplemento, o que reforçou a segurança observada no experimento.

O papel do ambiente inflamatório no glioblastoma

Segundo os autores, o resveratrol e o cobre parecem neutralizar fragmentos de DNA liberados por células tumorais mortas. Quando permanecem no ambiente do tumor, esses resíduos alimentam processos inflamatórios que estimulam outras células a se tornarem mais agressivas. Dessa forma, ao reduzir esse estímulo, o tumor tende a apresentar menor atividade biológica.

Embora os especialistas ressaltem que o estudo é pequeno e não permite aplicação clínica imediata, os resultados apontam para uma estratégia complementar promissora. Se pesquisas futuras confirmarem os achados em grupos maiores e por períodos mais longos, os suplementos contra tumor cerebral agressivo podem ampliar as opções de cuidado para pacientes que enfrentam um dos maiores desafios da oncologia.