Categoria Saúde

Descoberta em estudo da amígdala e neurociência revela circuito que controla ansiedade

Pesquisa espanhola identifica circuito específico da amígdala que regula ansiedade e inspira novas estratégias terapêuticas mais precisas.

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O estudo da amígdala e neurociência publicado em maio (2025) trouxe um passo essencial para compreender como a ansiedade começa no cérebro. A equipe do Instituto de Neurociências de Alicante identificou que um pequeno circuito dentro da amígdala basolateral influencia diretamente respostas emocionais intensas. A descoberta reforça a ideia de que emoções desreguladas surgem de ajustes pontuais, o que renova perspectivas de terapias mais suaves e direcionadas.

Esse avanço se tornou ainda mais claro quando os pesquisadores analisaram camundongos com duplicação do gene Grik4, dentro do contexto da pesquisa da amígdala e neurociência. Neles, neurônios de disparo regular recebiam sinais até 182% mais fortes, o que elevava a proteína GluK4 e criava hiperexcitabilidade. Essa mudança impedia que as células de disparo tardio mantivessem o controle da amígdala centromedial, região ligada às respostas emocionais. A dinâmica observada mostra como pequenas alterações estruturam o comportamento.

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Como a pesquisa da amígdala e neurociência explica o circuito

Durante o experimento, os cientistas reduziram a produção de GluK4 apenas na amígdala basolateral, restabelecendo o equilíbrio entre células regulares e tardias. “Esse simples ajuste foi suficiente para reverter comportamentos relacionados à ansiedade e déficits sociais [nos camundongos]”, relatou Álvaro García, reforçando a força do achado. O controle recuperado da amígdala centromedial mostra como regiões específicas influenciam todo o sistema emocional.

O que a análise indica sobre o futuro

Além de trazer explicações mais claras sobre o circuito, a análise da amígdala e neurociência inspira novos estudos voltados ao receptor GluK4. Ajustes localizados sugerem caminhos para terapias que atinjam regiões específicas sem afetar o restante do cérebro. A ideia de modular redes neuronais de forma mais delicada abre espaço para estratégias mais humanas e acolhedoras no cuidado emocional.

Rumo a novas investigações sobre a amígdala e neurociência

Esse avanço também amplia debates sobre como pequenas populações neuronais moldam comportamentos. Pesquisas futuras podem explorar circuitos similares, fortalecendo o entendimento da regulação emocional e criando pontes para intervenções mais precisas, inspirando um olhar mais esperançoso sobre o futuro da saúde mental.