A ciência ampliou a compreensão sobre os benefícios da meditação após um estudo publicado em 9 de dezembro de 2025 na PNAS revelar efeitos raros no cérebro. Além disso, a prática mostrou capacidade de apoiar a remoção de resíduos cerebrais enquanto a pessoa permanece acordada.
A pesquisa ocorreu no Vanderbilt University Medical Center, em Nashville, e analisou meditadores experientes com técnicas avançadas. Assim, o processo revelou padrões que se aproximam do sono, etapa essencial para a vitalidade cerebral.
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Os pesquisadores acompanharam 23 praticantes de atenção focada e observaram mudanças claras no fluxo do líquido cefalorraquidiano. Desse modo, o índice caiu de 4,60 mL/min para 4,17 mL/min durante as sessões, indicando uma dinâmica próxima ao descanso noturno.
Além disso, flutuações de baixa frequência aumentaram na base do crânio, reforçando os benefícios da meditação para funções internas do cérebro. Por outro lado, esse padrão costuma diminuir com o envelhecimento.
Manus Donahue comentou: “A meditação altera o fluxo de fluidos no cérebro de maneira análoga ao sono.”
Como a prática supera efeitos de simples respiração
A equipe comparou os meditadores a 27 participantes envolvidos em divagação mental ou exercícios respiratórios. Enquanto isso, nenhum grupo apresentou mudanças semelhantes no fluxo do líquido cefalorraquidiano. Consequentemente, a resposta fisiológica foi exclusiva do estado meditativo.
Essa constatação ampliou o alcance dos benefícios da meditação, que surgiram mesmo sem ajustes respiratórios profundos.
Além disso, David Vago reforçou: “Os efeitos observados não foram devido à respiração mais lenta; estavam ligados ao estado meditativo.”
Reações científicas e aplicações possíveis dos benefícios da meditação
Os resultados despertaram interesse por alternativas não farmacológicas que apoiam a saúde cerebral. Ainda assim, a amostra pequena exige novas investigações que ampliem o entendimento sobre esses efeitos.
Dessa forma, os benefícios da meditação podem contribuir para preservar memória e evitar danos associados a doenças como Alzheimer e Parkinson. Por fim, o tema incentiva pesquisas futuras sobre estratégias acessíveis para manter clareza mental e bem-estar cognitivo.
As descobertas reforçam que os benefícios da meditação podem apoiar uma vida mental mais estável e ativa. Além disso, o estudo aproxima práticas contemplativas de intervenções que fortalecem a vitalidade cerebral em diferentes fases.
À medida que novas pesquisas aprofundam o papel do sistema glinfático e da dinâmica dos fluidos cerebrais, cresce a expectativa por rotinas simples que protejam o cérebro. Assim, a meditação surge como uma aliada que une acesso, cuidado e esperança para quem busca equilíbrio duradouro.
