O aumento da vacinação no Brasil volta a ser símbolo de confiança na ciência e no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Ministério da Saúde, 15 das 16 vacinas infantis de rotina apresentaram crescimento em 2024, e três delas — BCG, tríplice viral e reforço da poliomielite — atingiram as metas nacionais.
Em paralelo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou expectativa de vida de 76,4 anos em 2023, superando o patamar anterior à pandemia. Assim, o país comprova que a prevenção continua sendo uma das políticas públicas mais eficazes para proteger vidas.
Campanhas e resultados do SUS
Nos últimos dois anos, as campanhas de imunização do SUS ganharam novo fôlego. Mais de um milhão de doses foram aplicadas em escolas no primeiro semestre de 2025, dentro do Programa Saúde na Escola, o que ampliou o alcance da vacinação infantil.
Essa estratégia, além de aproximar famílias dos postos de saúde, ajudou a reduzir as chamadas “crianças zero dose”, com o aumento da vacinação no Brasil. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil deixou em 2024 a lista dos países com maior número de crianças sem vacinação básica. Dessa forma, o país retoma o protagonismo regional em prevenção e vigilância epidemiológica.
Longevidade e impacto coletivo — aumento da vacinação no Brasil
A OMS destaca que coberturas acima de 95% para vacinas como sarampo e pólio são essenciais para eliminar surtos. Nesse sentido, o fortalecimento das campanhas nacionais aproxima o Brasil dessas metas.
Conforme o IBGE, o aumento da vacinação no Brasil contribui diretamente para o avanço da longevidade, já que reduz internações, óbitos e custos hospitalares. Além disso, reforça a economia da saúde, permitindo que os recursos públicos sejam direcionados para ações de prevenção e atenção primária, pilares que sustentam o SUS.
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Perspectiva
Com a confiança renovada e campanhas mais próximas das comunidades, o aumento da vacinação no Brasil projeta um futuro de maior proteção coletiva. Assim, o país demonstra que informação clara, acesso facilitado e compromisso com a ciência continuam sendo o caminho mais seguro para viver mais — e melhor.
