Categoria Motivação

Do Rio à Belém: o percurso heroico do ciclista da COP30

O ciclista da COP30, o geógrafo Leandro Costa, parte do Rio de Janeiro rumo a Belém — percorrendo 3,5 mil km em cerca de 50 dias — para dialogar com alunos e comunidades sobre mudanças climáticas, de forma itinerante e inspiradora.

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O geógrafo e educador ambiental Leandro Costa, transformou sua bicicleta em uma sala de aula itinerante. Em setembro de 2025, o ciclista partiu do Leblon, no Rio de Janeiro, com destino a Belém do Pará, onde acontecerá a COP30, a conferência global sobre mudanças climáticas. Segundo o projeto batizado de “ECO92 à COP30”, o trajeto tem cerca de 3.500 quilômetros e deve durar 50 dias, passando por 45 municípios. A cada parada, o educador realiza atividades em escolas e centros comunitários, conversando sobre sustentabilidade, consumo consciente e o poder das pequenas ações diárias. Assim, o projeto transforma o caminho até Belém em um percurso de aprendizado e troca de experiências.

Escolas, comunidades e educação em movimento com o ciclista da COP30

Durante o trajeto, o ciclista da COP30 tem se dedicado a atividades educativas com crianças e adolescentes, que participam de rodas de conversa e oficinas sobre meio ambiente. Além disso, ele conecta as realidades locais às discussões globais, mostrando como enchentes, secas e poluição refletem o impacto das decisões climáticas do planeta. Leandro costuma dizer que “a bicicleta é um grande fomentador de boas histórias”, pois em cada parada nasce um novo diálogo. Dessa forma, ele busca levar a COP30 até cada território, permitindo que o debate ambiental chegue também às cidades do interior e às comunidades que raramente participam dessas conferências.

Desafios, preparação e significado da missão do ciclista da COP30

O percurso é exigente, mas o ciclista da COP30 encara cada quilômetro como parte de uma missão educativa e simbólica. Ele pedala, em média, 80 quilômetros por dia, enfrentando chuva, calor e estradas extensas, enquanto compartilha histórias e ouve relatos sobre os desafios ambientais de cada região. Aos 50 anos, Leandro deixou a antiga carreira de analista de sistemas para se dedicar à Geografia e à educação ambiental. Essa mudança, segundo ele, o aproximou da natureza e do sentido de ensinar. O projeto recebeu apoio dos consulados da Bélgica e da Holanda, além de escolas, prefeituras e organizações ambientais, que reconhecem a importância de unir mobilização local e cooperação internacional.

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O que vem adiante para o ciclista da COP30

Em Belém, durante a conferência, o ciclista da COP30 apresentará um painel digital interativo com registros da viagem: fotos, relatos e histórias das comunidades visitadas. O material mostrará a diversidade ambiental e social das regiões percorridas e servirá de inspiração para novos projetos de educação climática. Além disso, o educador pretende criar uma rede de escolas e voluntários para continuar a troca de experiências mesmo após o término da COP30. Desse modo, a pedalada não termina no Pará: ela se expande como um convite à reflexão e à ação em todo o país.

Caminho de esperança

A jornada do ciclista da COP30 mostra que a transformação pode começar com um único pedal. Ao unir ciência, educação e empatia, Leandro Costa demonstra que cada escolha individual é parte de uma mudança coletiva. Por fim, sua chegada a Belém não será o ponto final, mas o início de uma nova etapa de consciência ambiental. O exemplo do geógrafo inspira outros brasileiros a enxergarem a sustentabilidade não como um destino distante, mas como um caminho possível — e pedalável — todos os dias.