O Brasil conquistou um feito impressionante na olimpíada de astronomia: de dez medalhas possíveis, nove foram de ouro e uma de prata. A competição, que reuniu 14 países entre 1º e 7 de setembro de 2025, aconteceu no Rio de Janeiro e em Barra do Piraí (RJ). Segundo a Agência Brasil, o desempenho confirma a força da educação científica nacional.
Além das provas, os participantes também visitaram o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG). Essa imersão prática reforçou a integração entre aprendizado acadêmico e experiências no campo da pesquisa.
Fortalecimento da cooperação internacional
A OLAA nasceu em 2009 para estimular vocações em astronomia e astronáutica, e em 2025 chegou à 17ª edição. Como país-sede, o Brasil participou com duas equipes formadas por estudantes selecionados entre os 50 melhores da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) 2024.
As provas incluíram atividades em planetário, exames teóricos, observações com telescópios e lunetas, além da construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. Além disso, o modelo colaborativo da olimpíada reuniu equipes multinacionais, o que incentivou a troca de experiências acadêmicas e culturais entre jovens de diferentes países.
Olimpíada de astronomia premia talentos individuais
Os resultados confirmaram o talento dos estudantes brasileiros. Primeiramente, Luís Fernando de Oliveira Souza (MS) conquistou os prêmios de melhor prova teórica e melhor foguete em equipes mistas. Além disso, Gustavo Globig Farina (CE) brilhou na prova observacional e ainda dividiu, com Filipe Ya Hu Dai Lima (CE), a melhor prova teórica individual.
Ademais, também receberam ouro Felipe Maia Silva (CE), Lucas Praça Oliveira (CE), Isabela Xavier de Miranda (RJ), Eyke Cardoso de Souza Torres (PA), Guilherme Waiandt Moraes (CE) e Larissa França Souza (GO). Por fim, a medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro (CE).
Brasil amplia tradição na olimpíada de astronomia
Os professores Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem lideraram as equipes nacionais durante toda a programação. Desde 2009, o Brasil já acumulava dezenas de medalhas na OLAA, e agora amplia essa tradição com uma das campanhas mais vitoriosas de sua história.
A OBA, que serve como etapa de seleção, mobilizou 1,44 milhão de estudantes em 2024. Portanto, as vitórias na OLAA revelam o alcance dessa iniciativa e mostram como a olimpíada de astronomia desperta jovens talentos para a ciência. Mais informações estão disponíveis no portal do MCTI.