O que aconteceu com o Starship, propulsor da SpaceX, ganhou destaque nesta sexta-feira (21/11), quando um teste de pressão na Starbase, no Texas, terminou com a deformação do propulsor do V3. A estrutura metálica liberou gás pela lateral, e a transmissão do grupo LabPadre mostrou o momento em que o casco cedeu. A SpaceX, empresa do Elon Musk, informou que o ensaio não usava propelente e que os motores não estavam instalados, o que reduziu riscos imediatos no local.
A investigação da empresa agora tenta esclarecer a situação do Starship, já que o V3 reúne atualizações ligadas ao programa lunar dos Estados Unidos. Técnicos analisam registros internos para entender por que o corpo de aço inoxidável perdeu integridade durante o teste. A empresa afirmou que ninguém estava próximo da plataforma, porque esses ensaios seguem protocolos rígidos de segurança. O histórico também pesa: desde abril de 2023, a SpaceX fez onze voos de teste, e o último, em outubro, ocorreu sem incidentes.
A falha ocorre em um cenário no qual a Nasa pressiona por mais ritmo no desenvolvimento. A agência vê o Starship como peça essencial para missões tripuladas e acompanha cada avanço com atenção. O setor aeroespacial cita que a evento com o Starship pode provocar revisões internas, já que a versão V3 integra novos sistemas de gás e ajustes estruturais. O propulsor Super Heavy, que compõe o primeiro estágio, é apontado como o componente mais complexo do conjunto de 123 metros.
O que aconteceu com o Starship sob análise técnica
A SpaceX explicou que o teste buscava verificar limites do sistema de gás usado para pressurização. Essa etapa é considerada estratégica para validar o funcionamento do V3 antes de acoplar a nave superior. Apesar do que aconteceu com o Starship, especialistas ligados ao setor destacam que ensaios destrutivos são comuns em ciclos de qualificação, porque revelam fragilidades que precisam ser corrigidas antes do voo. Ainda assim, a apuração interna definirá se o cronograma dos próximos ensaios será ajustado.
O impacto no programa lunar
O ensaio também reacende o debate sobre a corrida lunar. A China pretende levar humanos à superfície até 2030, e esse prazo pressiona os Estados Unidos a manter avanços constantes. Analistas afirmam que qualquer atraso na engenharia do V3 afeta diretamente as metas, já que o foguete é o elo entre testes orbitais e missões tripuladas. Por isso, a falha gerou atenção imediata entre equipes que acompanham a disputa tecnológica.
Caminho para entender o incidente no Starship
A SpaceX agora precisa validar materiais, simulações e rotinas de teste para identificar como o casco cedeu. A checagem revisará parâmetros estruturais, além de dados da plataforma de testes e sensores do propulsor. A análise ocorre enquanto o setor acompanha o potencial do V3 para ampliar capacidade de carga e profundidade operacional. No curto prazo, o que aconteceu com o Starship influencia expectativas sobre o ritmo de desenvolvimento, já que equipes tratam o foguete como vetor central da estratégia lunar dos EUA.
