A energia eólica offshore entrou em uma etapa decisiva no Brasil após receber a licença prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para instalar a planta-piloto em Areia Branca, no Rio Grande do Norte. Inicialmente, essa autorização abre um ciclo de pesquisa que deve aplicar R$ 42 milhões ao longo de três anos. O investimento cria um ambiente favorável para inovações que podem transformar a geração limpa no país. Além disso, o edital lançado pelo Senai-RN e pelo ISI-ER reúne empresas interessadas em desenvolver tecnologia aplicada ao mar.
Logo depois, a nova fase inclui estudos de engenharia e análises das condições de produção. O programa, assim, cria um arranjo cooperativo que compartilha riscos financeiros e tecnológicos. Como destacou o diretor do Senai-RN, Rodrigo Mello, “ao final desse processo, teremos respostas maduras em todos os níveis envolvidos para fortalecer a matriz energética do país”. A afirmação, desse modo, reforça o potencial da energia eólica no mar para ampliar soluções adaptadas à costa brasileira.
Enquanto isso, equipes trabalham na nacionalização de equipamentos e na validação de metodologias. O desenvolvimento de logística específica para turbinas instaladas no oceano também se intensifica. Essas etapas, portanto, criam oportunidades estratégicas para integrar ciência e indústria e tornar o processo mais eficiente. Além disso, o Rio Grande do Norte, líder nacional em energia limpa, oferece condições favoráveis para a eólica marinha graças ao alto fator de capacidade de sua costa.
Energia eólica offshore e soluções aplicadas ao mar
Nesse contexto, o estado potiguar mantém protagonismo ao produzir 99% de sua energia a partir de fontes renováveis. O RN também responde por 32% da geração eólica brasileira. A capacidade instalada de 10 gigawatts, por isso, demonstra como o estado se tornou referência regional. Consequentemente, a expansão da energia offshore tende a atrair novos investimentos e estimular pesquisas que elevam o desempenho tecnológico.
Essa combinação de engenharia e ambiente natural, assim, favorece soluções inéditas para turbinas oceânicas. O avanço consolida o Brasil entre os países que desenvolvem tecnologias de nova geração.
A região Nordeste, por sua vez, se destaca como eixo de inovação ao unir conhecimento técnico, infraestrutura e potencial energético.
Tecnologia oceânica e futuro da energia
O avanço da tecnologia oceânica aponta para modelos de produção mais eficientes e reforça a presença da energia eólica offshore no país. Ciência, indústria e natureza convergem para abrir oportunidades sustentáveis que inspiram um futuro energético mais limpo.
