Categoria ESG

Nova lei torna obrigatória a prevenção de burnout nas empresas a partir de 2026

A atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, determina que a prevenção de burnout e a gestão de riscos psicossociais passem a ser obrigatórias em todas as empresas a partir de 2026. A medida representa um avanço importante na promoção da saúde mental e na valorização das relações humanas no ambiente corporativo.

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A partir de 2026, a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), tornará obrigatória a prevenção de burnout em todas as empresas do país. Pela primeira vez, fatores como estresse, assédio e sobrecarga de trabalho passam a ter o mesmo peso da segurança física. Essa mudança faz parte do novo Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que substitui o antigo PPRA e exige planos de ação contínuos para garantir o bem-estar dos trabalhadores. Assim, a lei consolida um marco histórico para a saúde mental no ambiente corporativo.

Como a lei transforma a rotina corporativa

Com a nova norma, a prevenção de burnout deixa de ser apenas uma recomendação e passa a ser uma obrigação legal. O MTE determina que as empresas identifiquem, avaliem e controlem fatores que possam causar esgotamento emocional, ansiedade ou isolamento. Além disso, a legislação exige registros e planos de ação que comprovem o cuidado com o ambiente psicológico. De acordo com o ministério, mais de 6.000 afastamentos por transtornos mentais foram registrados somente no primeiro semestre de 2025 — o que demonstra a urgência do tema. Dessa forma, a lei estimula empresas a adotarem uma postura ativa, reduzindo custos com afastamentos e fortalecendo a confiança entre equipes.

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Caminhos práticos para aplicar a prevenção de burnout

A implantação da prevenção de burnout começa com o diagnóstico dos riscos existentes. É necessário mapear fatores como sobrecarga, falhas de comunicação ou metas excessivas. Em seguida, deve-se elaborar um plano de ação com prazos definidos, responsabilidades claras e indicadores de melhoria. Além disso, o treinamento de líderes e equipes é essencial para reconhecer sinais precoces de esgotamento e agir de forma empática. Quando as empresas integram essas práticas à sua cultura, elas transformam o cumprimento da lei em vantagem competitiva, fortalecendo o engajamento e o senso de pertencimento.

Um novo tempo para o bem-estar no trabalho

A nova lei inaugura uma etapa mais consciente nas relações de trabalho. Com a prevenção de burnout incorporada à gestão, as empresas passam a enxergar a saúde mental como investimento estratégico. Ao promover equilíbrio e propósito, o ambiente corporativo torna-se mais criativo, colaborativo e produtivo. A partir de 2026, o Brasil se aproxima de um modelo de trabalho mais humano, no qual cuidar das pessoas é também cuidar do futuro dos negócios.