Categoria Empreendedorismo

Re.green leva tecnologia ambiental brasileira ao topo ao vencer o Earthshot Prize 2025

A Re.green venceu o Earthshot Prize 2025 com uma solução que combina inteligência artificial e reflorestamento nativo, consolidando a tecnologia ambiental brasileira como símbolo de inovação ecológica global.

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A vitória da tecnologia ambiental brasileira da Re.green no Earthshot Prize 2025 marca um marco histórico para a inovação verde do país. Criado pelo Príncipe William, o prêmio reconhece soluções capazes de regenerar o planeta de forma concreta. Segundo o G1, a empresa venceu na categoria “Protect & Restore Nature” ao apresentar uma proposta que une tecnologia, inteligência artificial e restauração florestal em larga escala.

Desde 2021, a Re.green tem como meta restaurar um milhão de hectares de floresta na Amazônia e na Mata Atlântica. Para atingir essa meta, a companhia utiliza drones, imagens de satélite e dados ecológicos que orientam cada decisão de plantio. “Restaurar um ecossistema é muito mais do que plantar árvores; é reconstruir os processos que sustentam a vida”, afirmou Thiago Picolo, CEO da empresa.

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Tecnologia ambiental brasileira da Re.green alia ciência e reflorestamento

A inovação da empresa está na criação de algoritmos próprios capazes de identificar áreas degradadas e calcular o potencial de captura de carbono de cada projeto. Com isso, a Re.green direciona melhor seus recursos e consegue regenerar os biomas com precisão. Atualmente, a companhia atua em 34 mil hectares distribuídos entre Bahia, Pará, Maranhão e Mato Grosso. Metade dessas áreas já passa por reflorestamento ativo.

Além disso, a empresa mantém 22 parcerias, entre elas a Bioflora, um dos maiores viveiros de espécies nativas do Brasil. O parceiro produz cerca de três milhões de mudas por ano. A meta é plantar 65 milhões de árvores até 2032, fortalecendo o papel da tecnologia sustentável da Re.green como modelo global de recuperação ambiental.

Projeto que combina inovação, inclusão e sustentabilidade rural

Para garantir resultados duradouros, a Re.green adota dois modelos de operação. O primeiro é a compra de fazendas de baixa produtividade, transformadas em áreas de reflorestamento. O segundo envolve o arrendamento de terras, permitindo que os proprietários participem dos lucros gerados pelos créditos de carbono.

Após o plantio, cada área é monitorada de forma contínua para medir o crescimento das espécies e o nível de CO₂ capturado. Dessa maneira, a empresa assegura a qualidade ambiental e o retorno econômico dos projetos. Essa estratégia reforça a tecnologia ambiental brasileira da Re.green como uma das mais promissoras iniciativas do setor.

Tecnologia ambiental brasileira da Re.green mira novos biomas e expansão

Durante a COP30, realizada no Pará, Thiago Picolo anunciou os planos de ampliar o alcance da companhia. A meta é levar o projeto a novas regiões e desenvolver iniciativas também em áreas públicas, por meio de concessões governamentais. “Queremos crescer com ousadia e aumentar o alcance da restauração florestal”, declarou o CEO.

Com seis milhões de mudas plantadas desde 2021 e a meta de capturar 15 milhões de toneladas de CO₂ por ano, a tecnologia ambiental brasileira da Re.green confirma o papel do Brasil como líder global em inovação ambiental. O prêmio Earthshot reforça que ciência, propósito e natureza podem caminhar lado a lado na construção de um futuro mais verde e equilibrado.