Em 2025, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) surpreendeu com um novo perfil de candidatos. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), 17.192 pessoas com 60 anos ou mais se inscreveram. O número representa um salto expressivo em relação a 2022. A informação, divulgada pela CNN Brasil, reforça que os idosos no ENEM estão cada vez mais engajados em seus projetos de vida e aprendizado. Além disso, evidencia que a busca pelo conhecimento se tornou um símbolo de vitalidade e autonomia.
Crescimento expressivo dos idosos no ENEM
De acordo com os dados do INEP, em 2022 o país registrava cerca de 5.900 inscritos com 60 anos ou mais. Três anos depois, esse número quase triplicou. Enquanto isso, os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais concentram as maiores participações. Esse crescimento dos idosos no ENEM traduz uma transformação cultural: o direito de estudar e se reinventar ganhou novo sentido, inclusive entre quem já passou dos 60. Além disso, o fenômeno reforça o papel da educação como espaço de pertencimento e diálogo entre gerações.
Portanto, o aumento não é apenas numérico. Ele reflete a valorização da experiência, o fortalecimento da autoestima e a vontade de continuar aprendendo, o que inspira as novas gerações.
Motivações e impacto dos idosos no ENEM
Vários fatores explicam o avanço. O Brasil envelhece rapidamente, e, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já soma mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Assim, cresce o número de cidadãos que enxergam no ENEM uma oportunidade de recomeço. Muitos desejam concluir a formação superior, enquanto outros participam apenas para manter a mente ativa.
Além disso, há uma mudança na forma como o país vê o envelhecimento. Cada vez mais, universidades e cursos preparatórios reconhecem o potencial da chamada “geração prateada”. Desse modo, os idosos no ENEM deixam de ser exceção e passam a representar um movimento inspirador de aprendizagem contínua.
Reflexos e futuro da educação
Esse aumento traz impactos concretos para o sistema de ensino. À medida que mais pessoas maduras se inscrevem, cresce a necessidade de políticas públicas voltadas à acessibilidade e inclusão. Por isso, o Ministério da Educação e as universidades podem ampliar programas de apoio e adaptar materiais. Com isso, o ENEM reafirma sua importância como instrumento de democratização da educação — e os idosos no ENEM passam a simbolizar esse novo tempo de oportunidades.
Educação sem idade
O futuro parece promissor. Se a tendência continuar, o país verá cada vez mais idosos no ENEM, inspirando famílias e quebrando paradigmas. Esse fenômeno mostra que aprender é um ato de coragem e esperança. Afinal, o conhecimento não envelhece — ele amadurece, assim como as pessoas que o buscam.