Categoria Economia

Redução das tarifas agrícolas americanas abre caminho para alívio aos exportadores do Brasil

A Casa Branca reduziu tarifas agrícolas americanas e abriu espaço para ganhos no café, nas frutas e na carne do Brasil, segundo a Agência Brasil.

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A redução das tarifas agrícolas americanas anunciada pela Casa Branca em 14/11 abriu espaço para um avanço das exportações brasileiras. O decreto assinado por Donald Trump passou a valer de forma retroativa à meia-noite de quinta-feira e ajustou parte das cobranças definidas no tarifaço de abril de 2025.

O novo formato retirou da lista de produtos tarifados itens como café, chá, frutas tropicais, sucos, cacau, especiarias, bananas, laranjas, tomates, carne bovina e fertilizantes. Segundo a Agência Brasil, a mudança ocorreu enquanto o custo dos alimentos segue entre as maiores preocupações dos norte-americanos. A Reuters destacou que a decisão representou uma mudança forte na abordagem tarifária dos EUA, que antes rejeitavam qualquer elo entre taxas agrícolas americanas e inflação.

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O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços informou que analisa os impactos da alteração, pois ainda não houve definição clara sobre os percentuais finais. Em paralelo, o Cecafé iniciou uma avaliação detalhada para confirmar se a redução atingirá a tarifa-base de 10%, a cobrança adicional de 40% ou ambas. A entidade reforçou, em nota, que “está em contato com seus pares americanos para analisar a situação e compreender o cenário que se apresenta”. Essa análise é essencial para entender a extensão real das tarifas agrícolas americanas sobre o café brasileiro.

Além disso, a Abiec destacou que a medida favorece a carne bovina. Em comunicado, afirmou que “a decisão reforça a confiança no diálogo técnico entre os países e reconhece a importância da carne do Brasil”. Assim, a cadeia da proteína vermelha sente um ambiente mais equilibrado para novos embarques.

Efeitos das tarifas agrícolas americanas no comércio bilateral

A redução das taxas agrícolas americanas tende a favorecer a indústria nacional. Mesmo com dados ainda em análise, especialistas apontam que o ajuste pode fortalecer produtores de café, frutas e proteínas. Em um contexto global de atenção aos alimentos, um avanço tarifário abre espaço para vínculos comerciais mais humanos e inspiradores.