A segurança digital na Black Friday será o grande tema da 15ª edição do evento, marcada para 28 de novembro de 2025. A expectativa é de crescimento de 16,5% nas vendas e faturamento de R$ 13,6 bilhões, segundo levantamento da Gauge e da W3haus. Entretanto, com o aumento das compras online, também cresce o número de fraudes. Por isso, a conscientização dos consumidores tornou-se essencial.
De acordo com a Serasa, 71% dos brasileiros acreditam que os golpes aumentam durante o período e 64% já deixaram de comprar por medo. Além disso, entre os golpes mais comuns estão os sites falsos, o Pix fraudulento e as promoções falsas em marketplaces. O ponto em comum é a exploração da pressa e do medo de perder oportunidades — dois gatilhos que afetam diretamente o comportamento financeiro de quem compra.
Segurança digital na Black Friday e como evitar golpes online
Antes de clicar em qualquer promoção, é importante verificar se o site é seguro. A presença do cadeado na barra do navegador e o prefixo “https://” indicam uma conexão protegida. Além disso, vale digitar o endereço da loja diretamente no navegador, em vez de acessar links recebidos por mensagem. Dessa forma, o consumidor evita páginas clonadas usadas em ataques de phishing, prática que imita sites verdadeiros para roubar dados.
A segurança digital na Black Friday também depende de atenção aos detalhes do pagamento. No caso de Pix ou boleto, o nome do beneficiário deve coincidir com o da empresa. Da mesma forma, quem prefere o cartão deve optar por versões virtuais temporárias, que oferecem uma camada extra de proteção. Assim, pequenas atitudes podem evitar grandes prejuízos.
Tecnologia, IA e segurança digital na Black Friday 2025
Com o avanço da inteligência artificial, o consumidor consegue se preparar melhor e de forma mais segura. Segundo o Google, cerca de 10% dos brasileiros já usam ferramentas de IA generativa, como o Lens e o “Circule para Pesquisar”, para identificar produtos e comparar preços. Dessa maneira, a tecnologia reduz a impulsividade e estimula decisões baseadas em dados reais.
Além da tecnologia, o planejamento financeiro é outro pilar da proteção. A pesquisa da Serasa revela que 72% dos consumidores se planejam para a data e 79% pretendem gastar acima de R$ 400. Portanto, ao definir um orçamento máximo e priorizar compras realmente necessárias, o consumidor transforma a Black Friday em uma experiência de autocontrole e consciência econômica.
Proteção digital e consumo consciente
Mais do que aproveitar descontos, o desafio é comprar com consciência e propósito. Na era da informação, o verdadeiro poder está em unir tecnologia, planejamento e comportamento. Por isso, a segurança digital na Black Friday deixa de ser apenas uma precaução e passa a ser um ato de liberdade financeira.