Categoria Economia

Desigualdade nas metrópoles atinge menor nível histórico com avanço da renda dos mais pobres

A desigualdade nas metrópoles brasileiras chegou ao menor patamar da história, impulsionada pela valorização do trabalho e pelo aumento da renda entre os mais pobres. Segundo o Boletim Desigualdade nas Metrópoles, a renda per capita subiu e quase 10 milhões de pessoas saíram da pobreza entre 2021 e 2024.

O Brasil encerrou 2024 com o menor índice de desigualdade nas metrópoles já registrado. De acordo com o Boletim Desigualdade nas Metrópoles, o Índice de Gini caiu para 0,534, o valor mais baixo da série histórica. Esse marco foi alcançado porque o mercado de trabalho urbano se fortaleceu e o salário mínimo voltou a ser reajustado acima da inflação. Assim, a renda média cresceu de forma mais intensa nas camadas de menor rendimento, reduzindo distâncias e reacendendo perspectivas de inclusão.

Além disso, o estudo destaca que mais de 80 milhões de pessoas vivem nas regiões metropolitanas brasileiras, onde o impacto dessa melhora é mais visível. Nas grandes cidades, famílias que enfrentavam privações passaram a ter mais estabilidade, ampliando o sentimento de progresso social.

Renda do trabalho impulsiona queda da desigualdade nas metrópoles

Segundo a Agência Brasil, o boletim — elaborado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Observatório das Metrópoles, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pela Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina — confirma que o trabalho formal foi o principal motor da redução da desigualdade nas metrópoles.