Categoria Economia

Geração Alfa e bem-estar: impacto no varejo do futuro

Geração Alfa e bem-estar movimentarão US$ 1,31 tri até 2030. Nativos digitais conscientes, esses jovens influenciam o varejo e exigem marcas educativas e responsáveis.

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Desde cedo, a Geração Alfa é estimulada a falar sobre autocuidado, saúde emocional e alimentação equilibrada. A forte influência de seus pais e o acesso a informações moldaram desejos considerados “maduros” em relação a beleza e bem-estar. Essa consciência explica sua propensão a gastar com cuidados pessoais. Segundo projeções, os gastos da Geração Alfa e bem-estar devem atingir US$ 1,31 trilhão até 2030, representando 13% do mercado global de bem-estar (WGSN).

Quem são os Alfas e como consomem bem-estar

A Geração Alfa envolve jovens nascidos entre 2010 e 2025. Filhos, em sua maioria, de pais Millennials, eles formarão a maior geração da história, com previsão de 2,5 bilhões de pessoas até 2025. Além disso, são os primeiros nativos digitais plenos, crescendo em um ambiente onde inteligência artificial, redes sociais e experiências “fisital” (físico + digital) já fazem parte da rotina.

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Mercado global de bem-estar e Geração Alfa

Altamente influenciados pelos pais Millennials e pelo contexto econômico e ambiental atual, os Alfas amadurecem mais cedo e demonstram consciência elevada sobre saúde física e mental. Portanto, a Geração Alfa tem despertado a atenção de marcas que buscam construir confiança e lealdade duradoura, investindo em produtos educativos e experiências personalizadas para o bem-estar.

Varejo do futuro: como atender a Geração Alfa

Pesquisas mostram que a puberdade tem se antecipado em cerca de três meses por década, entre 1977 e 2013. Esse avanço reforça a necessidade de apoiar crianças e adolescentes em transição de forma responsável. Pais, marcas e varejistas precisarão adaptar suas narrativas para evitar a chamada “adultização precoce”. Assim, a Geração Alfa passa a ser um público que exige não apenas produtos, mas também conteúdos educativos confiáveis.

Conforme destaca Caro Bush, estrategista de beleza da WGSN, cabe às marcas atuarem como ferramentas educacionais que traduzem tópicos complexos, ocupando os espaços digitais frequentados por esses jovens, em vez de se limitarem a uma lógica puramente comercial.