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Economia verde cria oportunidades e amplia empregos verdes no Brasil

A economia verde impulsiona o desenvolvimento e amplia os empregos verdes no Brasil. Setores como energia solar, biogás e reciclagem geram renda, reduzem emissões e fortalecem a transição ecológica rumo à Agenda 2030.

O avanço dos empregos verdes no Brasil revela um país que começa a unir desenvolvimento econômico e sustentabilidade em larga escala. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), o Brasil já soma entre 1,5 e 3,8 milhões de trabalhadores ligados a iniciativas ambientais — desde energia solar até reflorestamento. Esse crescimento reflete não apenas o amadurecimento da política climática, mas também o novo ciclo de prosperidade econômica, no qual inovação e natureza caminham juntas. Além disso, o Plano de Transformação Ecológica indica que a economia verde poderá gerar até 10 milhões de vagas até 2030, ampliando oportunidades e fortalecendo o crescimento sustentável em todas as regiões.

Brasil se destaca na criação de empregos verdes

O protagonismo brasileiro se consolida em diferentes frentes da produção limpa. A energia solar fotovoltaica já ultrapassou 264 mil empregos diretos, enquanto a bioenergia mantém cerca de 1 milhão de trabalhadores. Paralelamente, o biogás registrou 1 633 plantas em 2024, o que representa um aumento de 18 % em relação ao ano anterior.
Esses números comprovam que o país está conseguindo transformar recursos naturais em desenvolvimento humano e renda local. Entre os setores mais promissores destacam-se:

  • Energia solar e eólica, que seguem em rápida expansão;
  • Biogás e biometano, que unem o campo e a indústria;
  • Reciclagem e economia circular, que fortalecem cooperativas urbanas;
  • Reflorestamento e manejo florestal, que somam 800 mil empregos formais.

Dessa forma, cada uma dessas áreas gera impacto direto nas comunidades, estimula a qualificação e, sobretudo, reduz desigualdades regionais.