A obra mais cara de Frida Kahlo alcançou US$ 54,7 milhões (20/11) em um leilão da Sotheby’s, em Londres, segundo a Forbes e o g1. Esse valor supera o recorde anterior da artista e redefine sua presença no mercado de arte internacional. Como resultado, especialistas destacam a força contínua da arte mexicana e o interesse crescente por autorretratos simbólicos.
O quadro, produzido em 1940, marca um período de transformação pessoal e estilística para a pintora. A obra mais cara de Frida Kahlo mostra a artista deitada em uma cama colonial, envolta em uma colcha dourada com trepadeiras, enquanto um esqueleto com dinamite repousa acima dela. A descrição detalhada, fornecida pela Sotheby’s, reforça a carga psicológica e o simbolismo que caracterizam esse autorretrato. Além disso, a pintura ficou fora de exibição publica desde o final dos anos 1990.
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Obra mais cara de Frida Kahlo e impacto cultural
A venda despertou debates entre historiadores consultados pela Associated Press, que afirmaram preocupação com o acesso do público. Como a maior parte da produção da artista é protegida no México sob classificação de monumento artístico, poucas peças permanecem em coleções privadas fora do país. Por isso, cidades como Nova York, Londres e Bruxelas já solicitaram futuras exposições do quadro, destacando o interesse internacional pela pintura mais valiosa de Frida Kahlo.
A família celebrou a valorização. Em entrevista, Mara Romeo Kahlo afirmou: “Estou muito orgulhosa de que ela seja uma das mulheres mais valorizadas […] Acho que todos carregam um pedacinho da minha tia no coração.” Esse reconhecimento dialoga com o crescimento global da imagem de Frida desde os anos 1970, período em que sua trajetória passou a inspirar estudos, exposições e novos olhares na história da arte.
Pintura de Kahlo e próximos passos
A pintura mais valiosa de Frida Kahlo abre novas conversas sobre preservação, mercado e circulação de obras latino-americanas. Especialistas observam que a procura por autorretratos simbólicos permanece em alta, especialmente quando ligados à cultura, à identidade e à expressão emocional. Assim, a obra mais cara de frida kahlo reforça o valor da arte como ponte entre passado e presente, inspirando novas conexões.
