Categoria Cultura

Melhores obras de 2025: filmes, séries, álbuns e livros

As melhores obras de 2025 transformaram temas difíceis em narrativas potentes no cinema, na TV, na música e na literatura, mostrando como a cultura segue sendo espaço de reflexão e memória.

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As melhores obras de 2025 deixaram claro que a cultura não se afastou dos temas desconfortáveis. Pelo contrário, escolheu encará-los de frente. Em um ano marcado por tensões políticas, debates sobre autoritarismo e inquietações sociais, artistas de diferentes áreas revisitaram o passado e observaram o presente com olhar atento. Dessa forma, cinema, televisão, música e literatura ajudaram o público a compreender dores antigas e desafios atuais sob novas perspectivas.

Melhores obras de 2025 no cinema e na televisão

No cinema, O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, transformou a ditadura militar em atmosfera cotidiana, evitando discursos fáceis e apostando na ambiguidade do medo. Ao mesmo tempo, Uma Batalha Após a Outra, de Paul Thomas Anderson, refletiu a polarização dos Estados Unidos com sofisticação visual. Já Pecadores, de Ryan Coogler, usou o terror para abordar racismo e herança cultural, enquanto Guillermo del Toro retornou a Frankenstein com fidelidade literária e inquietação contemporânea.

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Na televisão, as melhores obras de 2025 ganharam enorme alcance. Adolescência, da Netflix, trouxe um retrato perturbador da juventude conectada e dos perigos das bolhas digitais. The Pitt mostrou o esgotamento dos sistemas de saúde, enquanto O Estúdio ironizou os bastidores de Hollywood com humor e inventividade. No Brasil, Os Donos do Jogo levou a contravenção carioca a um público internacional, ampliando o alcance da dramaturgia nacional.

Na música e nos livros

A música também ofereceu experiências marcantes entre as melhores obras de 2025. Rosalía surpreendeu com Lux, um álbum que uniu espiritualidade, experimentação e diversidade linguística. Hamilton de Holanda registrou, ao vivo em Nova York, a universalidade do choro brasileiro, enquanto Buddy Guy revisitou sua trajetória aos 89 anos, reafirmando o valor do blues.

Na literatura, Isabel Allende retornou ao passado chileno com Meu Nome É Emilia Del Valle, dialogando com dilemas contemporâneos. Han Kang, em Sem Despedidas, retomou traumas coletivos da Coreia do Sul, e Milton Hatoum avançou em sua saga sobre os anos de chumbo no Brasil, explorando as marcas íntimas deixadas pelo autoritarismo.

Ao reunir narrativas tão diversas, as melhores obras de 2025 mostram que a cultura segue sendo um espaço de escuta, memória e elaboração coletiva. Mesmo diante de cenários difíceis, artistas escolheram criar pontes entre passado e presente, oferecendo ao público não respostas simples, mas caminhos para pensar, sentir e compreender o mundo com mais profundidade.