A exposição 140 anos de Tarsila do Amaral transforma 2026 em um marco para a cultura brasileira. A celebração reúne uma mostra imersiva, produções audiovisuais e uma viagem temática que revisita os caminhos criativos da artista.
De acordo com reportagem da Veja São Paulo, o destaque é a mostra Espelho de Tarsila, programada para o primeiro semestre de 2026 no Conjunto Nacional. Segundo Paola Montenegro, sobrinha-bisneta e produtora responsável pelos projetos, “o visitante será convidado a percorrer um caminho que revela as cores, viagens, influências e transformações da artista, de maneira imersiva e poética”. Assim, a mostra 140 anos de Tarsila busca aproximar o público das origens do modernismo.
Exposição conecta São Paulo e Paris
Além da homenagem no Conjunto Nacional, o Palácio dos Bandeirantes exibe o conjunto completo de obras de Tarsila pertencente ao Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo de São Paulo. A curadoria de Rachel Vallego propõe um diálogo entre São Paulo e Paris, cidades que moldaram o olhar e a estética da artista.
A mostra reúne 13 pinturas e três gravuras, incluindo Operários (1933) e Autorretrato I (1924). Em paralelo, o evento celebra também os 40 anos do acervo e reforça o papel da arte como instrumento de memória. A homenagem a Tarsila do Amaral permanece aberta até 25 de janeiro de 2026, com entrada gratuita e agendamento prévio.
Mostra imersiva reforça o legado modernista de Tarsila
O documentário Espelho de Tarsila, que estreia nos cinemas e chega depois ao streaming, amplia o alcance das celebrações. Além disso, Paola Montenegro planeja uma expedição modernista por Paris e Madri, refazendo as rotas que inspiraram a artista. Dessa forma, a exposição 140 anos de Tarsila do Amaral une arte, tecnologia e memória em um mesmo percurso.
As homenagens revelam que o modernismo de Tarsila permanece atual. Sua obra continua inspirando novas gerações, conectando passado e futuro, e provando que a arte brasileira segue viva como expressão de identidade e imaginação.