O documentário brasileiro Apocalipse nos Trópicos abriu uma nova página em sua trajetória ao conquistar, no sábado (06/12), os prêmios de melhor produção e melhor roteiro no International Documentary Awards. A conquista reforça a força do documentário no cenário internacional e destaca seu olhar sobre a relação entre fé e política no Brasil. Além disso, amplia o interesse global pelo tema. Nesse início de jornada, o documentário Apocalipse nos Trópicos já desperta atenção de público e crítica.
A vitória ecoa na Netflix, onde o título está disponível e ganha adesão de novos espectadores. Por isso, cresce a expectativa em torno do filme Apocalipse nos Trópicos, especialmente porque a Academia anunciará os indicados ao Oscar em 22 de janeiro. Ele pode representar o Brasil entre os longas documentais. Assim, esse cenário retoma a lembrança da indicação anterior da diretora Petra Costa em 2020, quando Democracia em Vertigem foi finalista.
Apoio
Apocalipse nos Trópicos destaca criação e bastidores intensos
Além das premiações, a equipe compartilhou detalhes do processo criativo, que inclui entrevistas com Lula e Silas Malafaia. Em tom de reflexão, a produtora Alessandra Orofino afirma: “Que esse filme seja o início de uma reflexão, e não o fim de uma reflexão”. Desse modo, o relato evidencia como a produção Apocalipse nos Trópicos busca inspirar diálogo amplo em um tema sensível para muitas famílias brasileiras.
Durante as gravações dos ataques de (08/01/2023), a equipe viveu momentos de tensão. Nesse contexto, Petra Costa relembra o episódio em que um manifestante engoliu um cartão de memória. A diretora comenta: “Chegou num nível de intolerância muito grande”, revelando a intensidade presente nos bastidores.
Impacto do longa brasileiro
No panorama internacional, especialistas afirmam que obras com alcance social criam debates duradouros, especialmente quando abordam temas que atravessam culturas. Por isso, Apocalipse nos Trópicos tende a inspirar conversas sobre democracia, fé e convivência pública. Dessa forma, a leitura reforça a ideia de que histórias reais podem iluminar caminhos coletivos e ampliar horizontes.
