A preferência dos milionários ganhou contornos inesperados no novo estudo divulgado pela Long Angle e repercutido pelo Seu Dinheiro. Os dados revelam que indivíduos com patrimônio acima de US$ 2 milhões priorizam serviços ligados ao bem-estar e ao equilíbrio familiar, deixando a consultoria financeira em segundo plano. A pesquisa entrevistou 114 pessoas nos Estados Unidos, a maioria com fortunas entre US$ 5 milhões e US$ 25 milhões.
Ao longo da análise, a preferência dos milionários se mostra cada vez mais inclinada a relacionamentos que promovem saúde emocional e rotina estável. Personal trainers, terapeutas e profissionais focados em cuidados familiares receberam notas altas de satisfação, enquanto apenas um terço dos entrevistados utiliza algum consultor financeiro. Além disso, um em cada cinco afirmou considerar a troca de profissional devido a custos elevados e percepção de atendimento insuficiente.
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Preferência milionários e foco crescente em bem-estar
Ainda segundo o relatório, essa mudança aparece de forma consistente. O líder de inteligência de mercado da Long Angle, Chris Bendtsen, explicou à CNBC que “melhorar seu balanço patrimonial ou sua conta bancária não traz o mesmo valor emocional que melhorar sua saúde e sua vida familiar”. Essa interpretação ajuda a compreender por que serviços profissionais antes vistos como essenciais perderam espaço dentro das escolhas dessa parcela da população.
Com isso, a preferência entre milionários reforça uma tendência: decisões pautadas por qualidade de vida. A busca por terapia, treinos personalizados e rotinas saudáveis ganhou mais centralidade, enquanto o planejamento patrimonial passou a ser encarado como algo menos urgente.
Um novo olhar para a rotina dos muito ricos
Essa inversão, derivada do estudo de 2025, indica que valores emocionais se tornaram determinantes nas escolhas. Além disso, à medida que o bem-estar ganha força, surge a preferência de milionários, que pode inspirar novas práticas no mercado de serviços. Por consequência, as próximas pesquisas devem ampliar essa compreensão, avaliando como hábitos de consumo e satisfação se desenvolvem ao longo do tempo. Assim, em meio a mudanças constantes, cresce a percepção de que qualidade de vida segue como ponte para decisões mais humanas e inspiradoras.
