A economia de água em condomínios está deixando de ser apenas uma meta ambiental e se tornando parte da rotina de milhares de brasileiros. A instalação de sistemas de medição individual de água e gás tem mudado a forma como moradores lidam com o consumo. Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o consumo médio residencial no país é de cerca de 154 litros por habitante ao dia. Ademais, estudos da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH) apontam reduções de até 50% quando o controle é feito por unidade, reflexo de um uso mais consciente e da rápida identificação de vazamentos.
Além da economia direta nas contas, a individualização promove justiça entre os condôminos. Afinal, cada um paga exatamente pelo que consome. Essa transparência estimula o engajamento coletivo em torno da sustentabilidade, criando, assim, comunidades mais conscientes e colaborativas.
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A economia de água em condomínios como ferramenta de transformação
Em um condomínio com cem apartamentos e quatro moradores por unidade, a adoção da medição individual pode representar uma economia de aproximadamente 4 milhões de litros de água por ano. Trata-se de um volume suficiente para abastecer dezenas de famílias mensalmente. A redução do consumo de gás também é expressiva, aproximando os condomínios das metas de eficiência energética e sustentabilidade urbana.
Para o diretor da LiveT, Umberto Caruso, quando o morador acompanha seu próprio consumo, o comportamento muda. A empresa, especializada em sistemas de monitoramento remoto, tem ajudado a expandir esse modelo de gestão inteligente pelo país, combinando tecnologia e responsabilidade ambiental.
Um futuro sustentável começa dentro de casa
A combinação entre medição individual e tecnologia mostra que a economia de água em condomínios é mais do que um gesto ambiental: é um investimento no futuro das cidades. Com monitoramento em tempo real, alertas de vazamento e relatórios digitais, os moradores ganham autonomia e, ademais, consciência sobre o uso dos recursos.
Essas práticas reforçam as políticas públicas voltadas ao uso racional da água, como o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima. Além disso, fortalecem o compromisso com um futuro mais equilibrado. Quando a sustentabilidade começa dentro de casa, o impacto se estende para toda a sociedade.