Categoria Cotidiano

Guia renova esperança e fortalece os Direitos da Pessoa com Deficiência no Ceará

O MPCE lançou a nova edição do guia dos Direitos da Pessoa com Deficiência, celebrando avanços de municípios e reforçando a importância da acessibilidade em espaços públicos, escolas e serviços essenciais.

Participe do nosso canal no WhatsApp

Os Direitos da Pessoa com Deficiência (PCDs) ganharam um novo fôlego no Ceará. No auditório da Procuradoria Geral de Justiça, representantes do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) se reuniram com gestores municipais e especialistas para valorizar conquistas recentes. O encontro destacou histórias reais, gestos de cuidado e iniciativas que aproximam a acessibilidade do cotidiano.

Com a 2ª edição do guia, os direitos dos PCDs ganharam mais força. O material não surgiu apenas como atualização técnica. Ele trouxe uma mensagem clara: inclusão é dever, e reconhecer barreiras é o primeiro passo para superá-las. Por isso, cada fala e cada dado reforçaram a importância de garantir autonomia e dignidade para quem ainda enfrenta desafios diários.

Apoio

Guia orienta avanços e reforça os Direitos da Pessoa com Deficiência

O novo guia amplia a capacidade do MPCE de transformar os Direitos da Pessoa com Deficiência em políticas mais completas. Além disso, o subprocurador-geral jurídico, Plácido Rios, lembrou que a instituição firmou um TAC há quase dez anos para assegurar acessibilidade em prédios públicos. Essa medida abriu caminhos e se tornou referência para outras ações.

“É preciso formarmos uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cidadãos.” — Hugo Porto, promotor de Justiça

Durante a cerimônia, municípios foram homenageados pelo avanço em projetos educacionais e nos conselhos municipais. Dessa forma, cada certificado representou mais que um reconhecimento: simbolizou evolução concreta dos Direitos da Pessoa com Deficiência em escolas, espaços comunitários e serviços essenciais.

Dados mostram desafios e reforçam urgência pelos Direitos da Pessoa com Deficiência

Os números apresentados durante o encontro mostraram por que os Direitos dos PCDs precisam de atenção constante. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,6 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de deficiência. Apesar disso, apenas uma parte chega ao ensino superior e menos da metade consegue acesso ao mercado de trabalho.

Na Universidade de São Paulo (USP), relatos de integrantes do Coletivo PCD revelaram dificuldades que ainda limitam a autonomia. Há casos de rampas inadequadas, avaliações inflexíveis e falta de informação sobre direitos básicos. Por isso, os depoimentos emocionaram o público e mostraram que os Direitos da Pessoa com Deficiência precisam ser reafirmados em cada ambiente.

YouTube Video

Horizontes positivos

Mesmo diante dos desafios, o encontro evidenciou avanços promissores. À medida que municípios aprimoram conselhos, escolas adotam práticas acessíveis e órgãos públicos revisam seus serviços, os Direitos da Pessoa com Deficiência se tornam mais sólidos. Além disso, o evento mostrou que a inclusão depende de redes colaborativas e de pessoas dispostas a ampliar o respeito e o acolhimento.

Esse movimento coletivo fortalece a construção de um futuro em que cada pessoa viva com mais autonomia, pertencimento e oportunidades reais.