A ventania que atingiu São Paulo ontem (10/12) ampliou a procura pelos direitos do passageiro com voo cancelado. As rajadas acima de 95 km/h causaram suspensões em Congonhas e Guarulhos e alteraram milhares de viagens. Por isso, muitos passageiros buscaram orientação imediata. Ainda que as operações tenham retomado aos poucos, o impacto mostrou como a informação correta reduz ansiedade e evita prejuízos.
Com o avanço do ciclone extratropical, Congonhas acumulou 167 voos suspensos em dois dias. Já a soma entre os dois aeroportos alcançou 365 cancelamentos. Assim, os direitos do passageiro com voo cancelado tornaram-se ainda mais importantes. A Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determina comunicação atualizada, suporte material e opções de reacomodação ou reembolso. Essas medidas orientam o viajante e reduzem a sensação de abandono.
Impacto nos aeroportos e reforço das garantias
À medida que filas cresciam e companhias como Latam, Gol e Azul divulgavam remarcações, a clareza sobre os direitos do passageiro com voo cancelado se mostrou essencial. Após uma hora de espera, a empresa deve oferecer comunicação. Depois de duas horas, alimentação. Com quatro horas, hospedagem e transporte. Embora o clima explique os cancelamentos, a obrigação de assistência continua válida e protege quem ficou no aeroporto.
“A legislação brasileira é clara. Chegar ao destino final com mais de quatro horas de atraso garante ao passageiro o direito de buscar indenização por danos morais, independentemente do motivo do cancelamento.”
— Análise publicada pela plataforma Resolvvi, especializada em direitos do passageiro aéreo.
Assistência, provas e caminhos legais para direitos do passageiro com voo cancelado
Em seguida, a alta demanda expôs outra etapa dos direitos do passageiro: a importância de registrar tudo. Advogados citados pela plataforma Resolvvi lembram que fotos, recibos e protocolos fortalecem pedidos no Procon e na Justiça. Além disso, atrasos superiores a quatro horas podem permitir indenização por danos morais, desde que haja comprovação do prejuízo. Com efeitos em cascata pelo país, muitos viajantes buscaram orientação jurídica para recuperar gastos extras.
Embora parte dos voos tenha voltado ao normal, relatos de filas longas e pouca orientação reforçaram a relevância dos direitos do passageiro com voo cancelado. A Anac monitora reclamações no Consumidor.gov.br. Paralelamente, o Procon afirma que despesas emergenciais podem ser ressarcidas quando comprovadas. Dessa forma, o passageiro encontra apoio mesmo em dias de forte instabilidade climática.
A ventania também reacende discussões sobre preparo operacional e comunicação em crises aéreas. Diante desse cenário, os direitos do passageiro com voo cancelado ganham destaque como instrumento de proteção e equilíbrio. Com sistemas de aviso mais eficientes e protocolos aprimorados, cresce a expectativa por jornadas mais tranquilas, mesmo quando o clima desafia as rotinas de viagem.
