O Diamante de cinzas Preta Gil começou a ser entregue a familiares e amigos nos últimos dias, cumprindo o desejo da artista de transformar parte de suas cinzas em uma pedra preciosa. A vontade foi revelada pelo Fantástico, quando a cantora contou que achava magnética a ideia de ser eternizada como diamante. Essa entrega reacende memórias e ilumina vínculos que continuam vivos.
A reação emocionou o grupo que tatuou um diamante no dedo como símbolo de amizade. Preta, Duh Marinho, Gominho e duas amigas criaram o pacto dos “Diamonds”, que agora ganha novo sentido. “Ai, meu Deus, que coisa linda”, disse Marinho ao abrir sua peça. Para Gominho, que definia a amiga como um diamante de cinzas, a força da cantora segue presente. “É igual diamante. Não quebra. A Preta é isso… Ninguém destrói, ninguém quebra.” Assim, o gesto aproxima lembrança e afeto.
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Processo científico e criação das 12 pedras para o diamante de cinzas de Preta Gil
O Diamante de cinzas Preta Gil começou a chegar a familiares e amigos nos últimos dias, cumprindo o desejo da artista de transformar parte de suas cinzas em uma pedra preciosa. Assim, a vontade foi revelada pelo Fantástico, quando a cantora contou que achava magnética a ideia de se tornar um diamante.
Dessa forma, a entrega emocionou o grupo que tatuou um diamante no dedo como símbolo de união. Inegavelmente, Preta, Duh Marinho, Gominho e duas amigas criaram o pacto dos “Diamonds”, que agora ganha novo significado. “Ai, meu Deus, que coisa linda”, disse Marinho ao abrir sua peça. Para Gominho, que definia a amiga como um diamante bruto, a força de Preta segue viva. “É igual diamante. Não quebra. A Preta é isso… Ninguém destrói, ninguém quebra.” De fato, o gesto transforma saudade em afeto tangível.
Procedimento de lapidação
A equipe inicia o procedimento extraindo o carbono, que depois transforma em grafite antes de enviar o material para a Índia, onde ocorre a etapa final da produção. Assim, das cinzas da cantora surgiram 12 diamantes. Em paralelo, um laboratório em Curitiba criou o diamante de cinzas da artista destinado à família Gil e realizou todas as fases dentro do Brasil. Por isso, cada peça carrega certificação a laser, visível apenas com lupa e acompanhada do nome da homenageada.
O químico Dennys Alves explicou que o carbono em pó enfrenta temperaturas de até 3000 graus e pressões equivalentes a “todo o peso do Monte Everest na cabeça de uma agulha”. Além disso, em cerca de 60 horas, a técnica condensa um processo que, na natureza, levaria milhões de anos. Assim, a equipe lapida o diamante bruto na etapa seguinte e define o brilho final, com custo inicial a partir de R$ 3.800, valor que varia conforme o tamanho. Nesse sentido, a família já recebeu o diamante de cinzas de 0,3 quilate finalizado.
Brilho que se multiplica no legado
Preta Gil morreu em 20 de julho de 2025, aos 50 anos, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Desse modo, a morte foi causada por complicações de um câncer no intestino (colorretal), descoberto em janeiro de 2023.
As peças, também chamadas de diamantes Preta Gil, preservam presença e simbolismo. Portanto, segundo o laboratório, a luz que atravessa cada cristal “se multiplica infinitamente”, lembrando que a energia da artista segue adiante.
