A chegada de 2026 não acontece de uma só vez. Enquanto parte do mundo ainda vive as últimas horas de dezembro, pequenas ilhas do Pacífico já brindam o Ano Novo de 2026. O primeiro sinal da virada do ano veio de Kiritimati, no arquipélago de Kiribati, onde o calendário avançou para 1º de janeiro às 7h desta quarta-feira (31/12), no horário de Brasília. Ali, a chegada de 2026 começou antes de quase todo o planeta.
Chegada de 2026 abre o calendário global
Pouco depois, às 7h15 no horário brasileiro, foi a vez das Ilhas Chatham, ligadas à Nova Zelândia, entrarem na chegada de 2026. Às 8h, a maior parte do território neozelandês já celebrava o Ano Novo de 2026, assim como Tokelau, Samoa e Tonga. Até algumas bases na Antártica acompanharam essa virada antecipada. Essas regiões ocupam posições avançadas no mapa do tempo e, por isso, inauguram simbolicamente a chegada de 2026 a cada ciclo anual.
Entenda o papel dos fusos
Essa sequência não é aleatória. O mundo opera hoje com 39 fusos horários em uso, alguns separados por intervalos de 15 ou 30 minutos. Outros estão mais de 12 horas à frente do Tempo Universal Coordenado (UTC), referência global para a contagem do tempo. Por causa dessa organização, a chegada de 2026 se transforma em um evento contínuo, que percorre o globo acompanhando o giro da Terra.
Enquanto cidades do Pacífico já acordaram em janeiro e vivem plenamente a chegada de 2026, países da Europa, das Américas e partes da África ainda aguardam a contagem regressiva para o Ano Novo de 2026. Essa diferença faz com que as comemorações da virada do ano durem mais de 26 horas ao redor do mundo, conectando culturas distintas por uma mesma data, ainda que vivida em momentos diferentes.
A chegada de 2026 revela mais do que horários distintos. Ela mostra como o planeta compartilha um mesmo calendário, organizado por fusos, mas atravessado por expectativas semelhantes à medida que o Ano Novo de 2026 avança de um ponto a outro do mapa.
