Categoria Cotidiano

CEP para favelas transforma comunidades e reconhece 16 milhões de brasileiros

O programa CEP para favelas reconhece oficialmente 12 mil comunidades e beneficia 16 milhões de pessoas no Brasil. A medida antecipa metas nacionais e garante acesso a serviços, cidadania e pertencimento a milhões de brasileiros.

Pela primeira vez, todas as 12.348 favelas brasileiras reconhecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm um CEP para favelas oficial. Além disso, o anúncio, feito nesta quarta-feira (08/10) pelos ministérios das Cidades e das Comunicações, beneficia 16,39 milhões de pessoas, o equivalente a 8,1% da população. Assim, a conquista encerra décadas de exclusão postal e garante acesso a postos de saúde, escolas, concursos públicos e programas sociais. Por fim, o governo federal antecipou em mais de um ano o cronograma previsto para 2026, reforçando o Brasil como referência em inclusão territorial.

CEP para favelas amplia cidadania

Agora, com o CEP para favelas, o país supera uma das barreiras mais antigas à integração urbana. Desse modo, moradores que antes não conseguiam comprovar residência passam a acessar serviços essenciais e oportunidades de forma mais simples. Além disso, o programa reconhece o direito de existir no mapa e de participar da vida pública. Segundo o governo, cerca de 870 mil pessoas viviam sem endereço formal; por isso, a medida funciona como alavanca de dignidade administrativa e de pertencimento comunitário.

IBGE e Correios mapeiam 12 mil territórios populares

Desde o Censo 2022, o IBGE e os Correios, sob coordenação da Secretaria Nacional de Periferias, integraram dados para transformar poligonais em endereços oficiais. A partir disso, comunidades de 656 municípios entraram no sistema postal com CEP único. Desse modo, entregas, serviços de emergência e políticas públicas passam a alcançar áreas antes ignoradas. Além disso, o mapeamento fortalece o planejamento urbano e estimula economias locais. Por fim, a formalização reduz a burocracia cotidiana e amplia a confiança dos cidadãos nos serviços do Estado.