Categoria Carreira Profissional

Futuro do trabalho com a Gen Z redesenha a comunicação nas empresas

O futuro do trabalho com a Gen Z avança com foco no visual, no uso criativo da tecnologia e em lideranças que estimulam clareza e colaboração.

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O futuro do trabalho com a Gen Z começa a se desenhar dentro dos escritórios a partir de uma mudança silenciosa: a forma de comunicar. Jovens profissionais passaram a priorizar imagens, esquemas e recursos visuais para ganhar clareza e agilidade nas rotinas corporativas. Esse comportamento não surge como moda passageira, mas como reflexo direto de uma geração formada em ambientes digitais visuais.

Segundo a análise da Fast Company Brasil, na reportagem O futuro do trabalho será visual – e liderado pela geração Z, essa preferência já impacta decisões estratégicas. A publicação destaca que empresas que ignoram essa lógica enfrentam gargalos internos, enquanto organizações mais abertas colhem ganhos em engajamento, alinhamento e velocidade de execução.

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Comunicação visual como linguagem profissional

A base dessa mudança está na ciência. Pesquisas citadas pela Fast Company Brasil, conduzidas em parceria com a Neuro-Insight, mostram que o cérebro humano interpreta imagens com mais rapidez do que textos longos. Como resultado, equipes que utilizam recursos visuais absorvem informações com menos ruído e mais precisão, algo cada vez mais valorizado no futuro do trabalho com a Gen Z.

Rob Giglio, Chief Customer Officer do Canva e autor do artigo, resume esse cenário ao afirmar: “Em um mundo abarrotado de informação, clareza é uma vantagem competitiva. E, hoje, essa clareza costuma vir do visual.” — GIGLIO, Rob.

A fala reforça que comunicar bem passou a ser tão estratégico quanto decidir bem.

Liderança diante do futuro do trabalho com a Gen Z

Embora 89% dos líderes já reconheçam a comunicação visual como habilidade essencial, muitas empresas ainda operam com sistemas antigos que travam a colaboração. Isso gera custos elevados, estimados em cerca de US$ 65 mil por pessoa ao ano na produção de conteúdos internos pouco eficientes. Nesse contexto, a Gen Z enxerga a inteligência artificial como apoio criativo, enquanto estruturas rígidas limitam esse potencial.

Para acompanhar o futuro do trabalho com a Gen Z, Giglio sugere que gestores revisem ferramentas e redesenhem processos internos. Práticas como “sprints visuais” e fluxos mais intuitivos ajudam equipes a trabalhar com mais autonomia e motivação. Líderes que estimulam essa fluência constroem ambientes mais produtivos e alinhados ao novo perfil profissional.

Horizontes positivos

Ao transformar relatórios densos em narrativas visuais claras, as empresas não apenas ganham eficiência, mas também criam espaços onde ideias circulam com mais liberdade. O futuro do trabalho com a Gen Z aponta para organizações que sabem traduzir complexidade em clareza e, assim, preparar pessoas para desafios cada vez mais dinâmicos.