Categoria Artigos de Opinião

Lições do Dia das Crianças: o que aprendi ouvindo meu filho cantar “Tempo Perdido”

No Dia das Crianças, uma reflexão sobre o tempo, o amor e a maternidade. Entre rotinas aceleradas, aprendemos que as lições do Dia das Crianças estão nos gestos simples — ouvir, brincar e estar presente com quem mais importa.

No caminho para a escola, em uma manhã comum, o rádio tocou Tempo Perdido, da Legião Urbana. Meu filho, curioso, ficou com a melodia na cabeça por dias, repetindo em voz alta o verso “somos tão jovens”. E, de repente, percebi que aquela música — que embalou a juventude de uma geração — tem muito a ensinar sobre o presente, sobre o que realmente significa viver o Dia das Crianças todos os dias. Porque, quando prestamos atenção, descobrimos que o tempo que passa com eles nunca é, de fato, perdido.

O tempo que escapa entre compromissos

Entre o trabalho, as tarefas de casa e a rotina acelerada, o relógio parece nos engolir. Ainda assim, é justamente nesse ritmo que mora o risco de perder o essencial. Recentemente, em uma manhã comum, liguei o rádio a caminho da escola e começou a tocar Tempo Perdido, da Legião Urbana. Meu filho ficou com a música na cabeça por dias, cantando alto o verso “somos tão jovens”. E, naquele instante, percebi que aquela canção dizia muito sobre nós — sobre o tempo que passa, o que escolhemos fazer com ele e o quanto o Dia das Crianças nos lembra da importância de viver o presente com quem mais amamos.

YouTube Video

Em uma conversa com uma amiga, falamos sobre isso: o quanto deixamos de brincar, ouvir ou simplesmente estar presentes. Quantas vezes trocamos risadas por planilhas, abraços por reuniões, sonhos por prazos. No entanto, as lições do Dia das Crianças nos lembram que cada pausa compartilhada com uma criança é uma forma de cura — para ela e para nós. São nesses instantes simples, quase invisíveis, que mora a verdadeira alegria.