Na terça-feira (30/09), o Brasil viveu uma jornada inesquecível em Nova Déli, na Índia. A delegação brilhou no Mundial Paralímpico, conquistando 14 medalhas em apenas um dia. O feito incluiu 3 ouros, 7 pratas e 4 bronzes, o que consolidou o país na liderança da competição. Entre os destaques, Claudiney Batista alcançou o tetracampeonato no lançamento de disco F56, enquanto Yeltsin Jacques confirmou o bicampeonato nos 1.500 m T11.
Brasil brilha com 14 medalhas em um só dia
O desempenho chamou a atenção não apenas pelo número de conquistas, mas também pela diversidade de modalidades. Além disso, o velocista Ricardo Mendonça venceu os 200 m T37, somando outro ouro à sua carreira. Já Bartolomeu Chaves e Júlio César Agripino completaram dobradinhas com pratas em provas de pista. Dessa forma, o Brasil saltou de 13 para 27 medalhas totais no Mundial Paralímpico, sendo:
- 7 ouros
- 14 pratas
- 6 bronzes
As vitórias do Mundial Paralímpico foram além das estatísticas e emocionaram o público. Enquanto Edenilson Floriani quebrou o recorde mundial da sua classe no lançamento de dardo F42, alcançando 62,36 m, Giovanna Boscolo garantiu bronze no lançamento de club F32. Além disso, Verônica Hipólito repetiu o terceiro lugar nos 100 m T36, mantendo a tradição de pódios em grandes eventos. Assim, os resultados confirmam a força coletiva e a diversidade técnica da equipe brasileira.
Delegação amplia meta e sonha com recorde histórico no Mundial Paralímpico
O impacto da “superterça” reforça o caminho da delegação para alcançar um feito inédito. O recorde brasileiro em um Mundial é de 47 medalhas, obtido em Paris 2023. Agora, com o Mundial Paralímpico em andamento até 5 de outubro, os atletas sonham em superar essa marca. Portanto, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o desempenho é reflexo de anos de investimento em estrutura, treinamento e integração entre comissão técnica e atletas.
Mais do que liderar o quadro de medalhas, o Brasil demonstra consistência em provas variadas e reforça sua posição no cenário mundial. Assim, a delegação projeta o futuro além do Mundial Paralímpico, mirando as próximas Paralimpíadas como palco de novas conquistas. O brilho de Claudiney, Yeltsin, Ricardo e Verônica ecoa como símbolo de inspiração, mostrando que o país está preparado para escrever novos capítulos de superação e glória.