Categoria Sustentabilidade

Desmatamento na Amazônia cai 41% em agosto e alcança menor índice em oito anos

O desmatamento na Amazônia caiu 41% em agosto, alcançando 388 km² contra 662 km² no mesmo mês de 2024. É o menor resultado em oito anos, de acordo com o Imazon, com destaque para reduções em Acre, Amazonas e Pará, além de forte queda na degradação florestal.

O desmatamento na Amazônia registrou em agosto o menor índice desde 2017, o que traz esperança para a preservação da floresta. Segundo o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), foram devastados 388 km², contra 662 km² em agosto de 2024. Com isso, a queda chegou a 41%. O dado indica que, embora o desafio continue, políticas públicas, monitoramento por satélite e mobilização social já produzem efeitos concretos.

Avanço ambiental com queda no desmatamento na Amazônia

Além da redução da derrubada, a degradação florestal também apresentou forte recuo. Em agosto de 2025, o índice foi de 559 km², contra 2.870 km² no mesmo mês de 2024. Assim, a queda chegou a 81%. No acumulado de janeiro a agosto, o desmatamento totalizou 2.014 km², cerca de 20% menor do que no mesmo período anterior. Esses resultados mostram que, por um lado, o risco persiste, mas, por outro, há sinais consistentes de recuperação.

Quando observada a distribuição geográfica, três estados concentraram a maior parte do desmatamento. O Acre respondeu por 26%, o Amazonas por outros 26% e o Pará por 23%. Portanto, esses territórios se tornam prioridade para monitoramento. Ao mesmo tempo, investir em preservação nessas áreas traz ganhos diretos, já que protege a biodiversidade, regula o ciclo das águas e fortalece atividades sustentáveis. Assim, iniciativas como turismo ecológico e manejo florestal de baixo impacto ganham espaço.