O clique de um beija flor com orelhas em Bogotá, na Colômbia, surpreendeu os amantes da natureza. O registro foi feito pelo fotógrafo brasileiro Diego Emerson, que captou em detalhe as penas laterais da cabeça do Colibri coruscans. Essas penas, conhecidas como “orelhinhas”, conferem à ave um charme inconfundível. Assim, a imagem reforça a beleza e a diversidade da fauna sul-americana.
Beija flor com orelhas e seu ambiente natural
O beija flor com orelhas, também chamado de beija-flor-andeano, habita regiões de grande altitude. Ele vive em áreas abertas, bordas de florestas e até parques urbanos. Portanto, é comum encontrá-lo entre 1.000 e 3.200 metros nas cordilheiras andinas.
Além disso, trata-se de uma espécie territorial. Ele ergue suas “orelhinhas” em disputas, seja para proteger flores nativas, seja para afastar rivais de alimentadores artificiais. Desse modo, cada encontro com a ave revela uma cena vibrante da vida selvagem.
Beija flor com orelhas e seus sons curiosos
Outro destaque do beija flor com orelhas são suas vocalizações. Os sons metálicos lembram pequenos estalos, descritos como “djit… djit…” ou “tlik… tlik…”. Entretanto, quando está em exibição, pode emitir uma sequência mais intensa de trinados e guinchos.
Surpreendentemente, há registros ainda mais curiosos. Um vídeo que circula nas redes mostra um beija-flor dormindo e até “roncando”. Esse detalhe, além de encantar, desperta interesse pelo comportamento pouco conhecido da espécie. Assista:
Conservação e importância simbólica
O beija flor com orelhas está classificado pela IUCN como “Pouco Preocupante”. Ainda assim, sua presença indica ambientes preservados, sobretudo nas áreas de montanha. Portanto, proteger seus habitats é essencial para manter o equilíbrio ecológico. Fotografias como a de Diego Emerson unem arte e ciência. Sobretudo, inspiram a valorização da biodiversidade e reforçam a importância da conservação na América do Sul.