A descoberta de uma cidade submersa em Alexandria emocionou a comunidade científica internacional. Em 27/08, arqueólogos confirmaram estruturas de mais de 2 mil anos na baía de Abu Qir, no Egito.
Entre os achados estão templos, edifícios de calcário, estátuas danificadas e tanques talhados na rocha. Além disso, um píer de 125 metros, navios mercantes e âncoras de pedra revelam a importância comercial da região no passado.
Um dos destaques mais impressionantes foi a esfinge com o cartucho de Ramsés II, considerada peça de grande valor histórico. Assim, a descoberta conecta diretamente a arqueologia subaquática ao esplendor da Antiguidade egípcia.
Cidade submersa em Alexandria reforça valor da ciência
Segundo os pesquisadores, a cidade submersa em Alexandria resistiu ao tempo graças às condições específicas da baía. Portanto, muitas estruturas permaneceram quase intactas, o que possibilita comparações minuciosas com registros antigos.
Além disso, a preservação surpreendente permite investigar aspectos da vida cotidiana no Egito Antigo. Inclusive, especialistas afirmam que este achado pode reescrever parte da história conhecida sobre a região.
Sob supervisão da UNESCO, apenas parte dos artefatos foi retirada. Entretanto, todas as peças foram enviadas para restauração e, posteriormente, serão exibidas no Museu Nacional de Alexandria.
Legado da cidade submersa em Alexandria inspira novas gerações
A confirmação da cidade submersa em Alexandria não encerra apenas um mistério arqueológico. Pelo contrário, abre espaço para novas investigações. Assim, pesquisadores jovens encontram estímulo para seguir explorando o patrimônio cultural.
Contudo, o impacto não se limita à ciência. A descoberta desperta atenção mundial para a necessidade de proteger o patrimônio subaquático. Portanto, cada templo, cada âncora e cada escultura encontrados reforçam a urgência da preservação histórica.
Esse legado inspira futuras gerações e amplia a consciência sobre a importância da memória coletiva.