O futuro das redes sociais já não é mais uma questão distante: está acontecendo em 2025. Oren John, um dos criadores de conteúdo mais virais da atualidade, com meio milhão de seguidores e trabalhos com marcas como Amazon, CapCut e Notion, compartilhou previsões que podem definir o sucesso digital nos próximos anos.
Essas apostas dialogam com relatórios recentes da We Are Social, da HubSpot & Talkwalker e da Statista. Todos apontam autenticidade, profundidade e comunidades como pilares centrais da comunicação online.
Futuro das redes sociais e o formato Brand TV
Entre as tendências destacadas por Oren, a Brand TV merece atenção. A lógica é simples: criar narrativas em episódios, como se fosse uma série. Esse formato ativa o efeito Zeigarnik, mecanismo psicológico que leva o cérebro a buscar a conclusão de histórias inacabadas, aumentando a retenção da audiência.
Portanto, ao adotar essa prática, empresas não apenas ampliam visualizações, mas também fortalecem relacionamentos contínuos com seus públicos.
Employee Generated Content e o futuro das redes sociais
O futuro das redes sociais também passa pela ascensão do Employee Generated Content (EGC), ou conteúdo criado por colaboradores. Estudos da DSMN8 mostram que esse tipo de publicação gera até 9 vezes mais engajamento do que os posts tradicionais das marcas. Além disso, o alcance das redes pessoais dos funcionários pode ser 10 vezes maior do que o da página corporativa.
Casos de sucesso comprovam o poder da autenticidade. A Foot Locker registrou aumento de 270% em seus seguidores no TikTok ao investir em EGC, mostrando bastidores e relatos reais de funcionários. O público, sobretudo a Geração Z, valoriza cada vez mais mensagens próximas e transparentes.
Conteúdos de nicho e vídeos longos: um futuro de profundidade
Outra aposta para o futuro das redes sociais é a valorização dos conteúdos de nicho e dos vídeos mais longos. Enquanto TikTok e Instagram seguem dominados por vídeos curtos, o YouTube ganha força ao oferecer espaço para formatos entre 8 e 30 minutos, com maior densidade e valor educativo.
Além disso, plataformas de nicho estão crescendo em importância. Em um cenário saturado por conteúdo raso, espaços segmentados oferecem interações mais qualificadas e engajadas.
Segundo a Vogue Business, newsletters como o Substack permitem conversas aprofundadas e independentes. Já o Discord se tornou espaço para comunidades altamente engajadas, reunindo pessoas com interesses comuns. O YouTube, por sua vez, consolida-se como ambiente ideal para quem busca conhecimento e entretenimento em maior escala.
Um futuro mais humano e conectado
O futuro das redes sociais aponta para uma mudança clara: menos foco em influenciadores tradicionais e mais espaço para pessoas comuns, comunidades e colaboradores. Assim, autenticidade, proximidade e relevância tornam-se os novos critérios de sucesso.
Marcas que compreenderem esse cenário estarão mais preparadas para cultivar confiança e engajamento genuíno. Afinal, o futuro das redes sociais não será apenas sobre alcance, mas principalmente sobre conexões reais.