Categoria Inovação

Como a Geração Z está redefinindo a cibersegurança

A Geração Z redefine a cibersegurança com foco em sustentabilidade, criptomoedas e governança inclusiva. Empresas e governos precisarão adaptar-se para atender às novas demandas digitais.

A Geração Z e cibersegurança estão cada vez mais interligadas. Nascidos entre meados dos anos 1990 e início dos anos 2010, esses jovens cresceram imersos na internet, sendo os primeiros nativos digitais. Esse perfil garante não apenas fluência tecnológica, mas também uma postura crítica diante de privacidade, ética e riscos virtuais.

Segundo a Deloitte (2023), 70% dos jovens da Geração Z afirmam que só confiam em marcas com práticas digitais transparentes. Portanto, à medida que organizações enfrentam ataques cibernéticos mais sofisticados, será inevitável responder às exigências dessa geração.

Valores, sustentabilidade e privacidade digital

A Geração Z e cibersegurança também ampliam o debate sobre sustentabilidade. O uso massivo de inteligência artificial aumenta o consumo energético e, conforme relatório da PwC (2024), mais de 60% dos jovens cobram que empresas de tecnologia reduzam a pegada de carbono. Além disso, privacidade e proteção de dados se tornaram não apenas direitos básicos, mas bandeiras de engajamento.

De acordo com o CERT.br, apenas em 2023 o Brasil registrou mais de 1,2 milhão de notificações de incidentes de segurança. Logo, a pressão por soluções inovadoras e éticas será crescente, já que a juventude exige que sustentabilidade e privacidade caminhem juntas.

Criptomoedas e riscos digitais para a Geração Z

Outro ponto central entre Geração Z e cibersegurança é a relação com as criptomoedas. Pesquisas da Pew Research (2022) revelam que jovens de 18 a 29 anos têm quatro vezes mais chances de investir em cripto do que em planos de aposentadoria tradicionais.

Esse engajamento fez o mercado cripto superar o PIB de países como a França, mas também o transformou em alvo constante de hackers e golpistas. Portanto, desenvolver mecanismos de proteção robustos será crucial para preservar a confiança nesse ecossistema.

Governança inclusiva e novos rumos para a cibersegurança

Por fim, a Geração Z e cibersegurança defendem governança digital mais inclusiva. Isso significa políticas que priorizem direitos humanos e transparência, além da segurança nacional. Em um ambiente global interconectado, jovens demandam soluções sem fronteiras, semelhantes à própria natureza dos crimes cibernéticos.

Assim, fica evidente que Geração Z e cibersegurança moldam juntas um futuro mais ético, sustentável e resiliente. Para acompanhar esse movimento, empresas e governos precisarão adaptar-se rapidamente. Mais informações estão disponíveis no CERT.br – Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança.

Visão geral da privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.

Acesse nossa página Política de Privacidade para saber mais.